Nem deu tempo de digerir a informação. Na última terça, 10, foi revelado que Tim Burton vai dirigir uma versão live action de Dumbo (quando estreia? Quem estará no elenco? Johnny Depp no papel do elefante? Andy Serkis #xatiado?) e, menos de 24 horas depois, a organização não governamental PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), uma das mais atuantes do mundo em defesa dos animais, se posicionou oficialmente sugerindo um final “ético” para o novo filme, diferente do original.
Em carta aberta ao diretor, publicada no The Hollywood Reporter, Lisa Lange, vice-presidente sênior da instituição que conta com mais dois milhões de membros, apelou: “nós esperamos que, na sua adaptação, o jovem elefante e a mãe dele tenham um final feliz de verdade, seguindo suas vidas em um santuário, ao invés de continuarem aprisionados e abusados pela indústria do entretenimento”.
Para quem não se lembra, Dumbo sofre bullying (olha aí uma atualização) dos colegas por ter orelhas grandes demais, mas dá a volta por cima (literalmente) quando descobre que a “anomalia” permite que ele voe. No fim da primeira versão (spoiler. Spoiler? O filme é de 1941), o pequenino se torna uma verdadeira celebridade do circo onde “trabalha” – e até ganha, ao lado da mãe, um vagão próprio no trem que transporta a companhia.
Vale lembrar que, do pouco que foi revelado sobre a produção (pretende misturar animação computadorizada e atores de verdade, será produzido por Justin Springer, de Oblivion), está o nome do roteirista: Ehren Kruger, da saga Transformers. E já há relatos de que Dumbo seria um “autofante” que se vingaria impiedosamente dos coleguinhas que o sacanearam atirando neles com metralhadoras Uzi no lugar das presas de marfim ganharia a companhia de uma família de humanos, o que já difere da primeira versão.
Relembre: