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    Autora de Cinquenta Tons de Cinza quer escrever roteiro da sequência, e diretora deve abandonar o filme

    E.L. James exige maior controle do segundo filme, o que tem atrasado as negociações para Cinquenta Tons Mais Escuros.

    Cinquenta Tons de Cinza já arrecadou mais de US$300 milhões nas bilheterias mundiais, e levou 1,6 milhão de brasileiros aos cinemas em um único fim de semana, mas nem todos estão contentes com o resultado do filme. 

    A principal pessoa a reclamar é a autora dos livros originais, E.L. James. Após ter sido produtora da adaptação cinematográfica, ela exige ter maior controle da segunda história, trabalhando também como roteirista. James e Sam Taylor-Johnson travaram longas brigas durante a produção de Cinquenta Tons de Cinza, como confessou a diretora:

    "Nós discordamos muito. Ela criou estes personagens e a história. Eu estava tentando criar uma experiência cinematográfica que honrasse o livro ao mesmo tempo que criasse uma nova perspectiva. Isso foi difícil para ela. Nós brigamos muito. Acho que poderia dizer que passamos por todas as dificuldades em nossas batalhas".

    As exigências de E.L. James têm sido o principal motivo de discórdia, gerando atrasos no início da produção de Cinquenta Tons Mais Escuros. Sam Taylor-Johnson, que se declarou "exausta" após o primeiro filme, dificilmente retornará para mais um filme. No elenco, pelo menos, Dakota Johnson e Jamie Dornan estão quase certos para continuarem nos papéis principais.

    Por um lado, deixar a autora criar o roteiro pode trazer maior fidelidade à história do livro, por outro lado, ela não tem experiência com roteiros cinematográficos, e muitas pessoas concordam que os livros não são muito bem escritos...

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