Ano: 1989
Zebra: Geena Davis, Melhor Atriz Coadjuvante por O Turista Acidental
Foi um Oscar estranho esse de 1989. Com números musicais desastrosos, uma Branca de Neve não autorizada pela Disney - que chegou a processar a Academia -, nenhum apresentador e, depois, uma carta assinada por grandes estrelas de Hollywood afirmando que a noite foi "uma vergonha para a Academia de Artes e Ciências e para toda a indústria cinematográfica", a cerimônia surpreendeu também nas premiações de atuação. Kevin Kline (Um Peixe Chamado Wanda) desbancou o favorito Martin Landau (Tucker - Um Homem E Seu Sonho) entre os atores coadjuvantes; após um empate triplo (!) no Globo de Ouro, Jodie Foster (Acusados) conseguiu derrotar as fortes concorrentes - Sigourney Weaver (Nas Montanhas dos Gorilas), Meryl Streep (Um Grito no Escuro), Glenn Close (Ligações Perigosas) e Melanie Griffith (Uma Secretária de Futuro) -; e Geena Davis acabou com a outra chance de Weaver (por Uma Secretária de Futuro) levando para casa a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante.
Ano: 1993
Zebra: Marisa Tomei, Melhor Atriz Coadjuvante por Meu Primo Vinny
Essa é clássica. A vitória foi tão controversa que o bizarro boato que afirma que o apresentador da categoria, Jack Palance, leu errado - ou pior, nem leu o envelope e sim repetiu o último nome que viu no teleprompter - até hoje tem seus adeptos. Segundo estes, Vanessa Redgrave (Retorno a Howard's End) teria sido a verdadeira vencedora. Marisa ficou bem magoada e nunca esqueceu a polêmica: "Foi muito duro para mim. Eu era uma jovem atriz e o momento era bem excitante, mas tinha uma nuvem pairando. Pedi à Academia para esclarecer a questão e acabar com as dúvidas, mas eles disseram que o melhor a fazer era ignorar..."