Depois de estrear nos estados do Norte e Nordeste, no último dia 13, chegou a vez de Irmã Dulce ser lançado no restante do país, nesta quinta-feira, 27 de novembro.
Conversamos com as atrizes Bianca Comparato e Regina Braga, que vivem a freira que ficou conhecida como “O Anjo Bom da Bahia” na juventude e maturidade, respectivamente. No papo exclusivo, em vídeo, que você confere acima, elas comentam o processo preparatório – quando chegaram a andar por Salvador vestidas de freira.
“É impressionante como o hábito [de freira] tem uma força”, relata Bianca. Elas não foram reconhecidas como atrizes e chegaram a ser abordadas por uma pessoa que passava mal (e indicaram o Hospital da Irmã Dulce) e até deram de comer a outro que nem sabiam se era violento.
A freira é pop.
Regina conta, ainda, que preparou um ‘kit baiano’: ouviu muito Caetano Veloso, Moraes Moreira e Roque Ferreira durante a concentração. E ela brinca – não sem respeito: “eu acho que Irmã Dulce era do samba de roda”. “Ivete e Irmã Dulce na Bahia”, completa Bianca Comparato. De fato, a religiosa tinha um lado pop, que fica claro no filme, seja pelo risco que corre em nome dos seus “doentes” na primeira fase, ou pela fama já alcançada quando Regina assume o papel – aclamada durante uma visita do Papa ao Brasil.
De quebra, Malu Valle e Zezé Polessa apresentam seus personagens. Vale faz a Madre Fausta, representante da ordem – personagem fictício. Já Polessa vive Dulce. Calma, ela explica: “não é a Irmã Dulce. É a irmã da Irmã Dulce, que se chama Dulce”. "Dulcinha", como ficou conhecida, para facilitar. Porque a Irmã Dulce, na verdade, se chamava Maria Rita. Entendeu?
Luiz Carlos Vasconcelos dá vida a Dom Eugenio Salles. Ele não está no nosso vídeo – não diretamente, pelo menos. Fica, vai ter pós-crédito.