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    Exclusivo: “Ela praticou o que só hoje está sendo proposto pelo Papa”, diz diretor sobre Irmã Dulce

    Em vídeo, Vicente Amorim comenta o trabalho ‘subversivo’ da freira, a participação da Igreja Católica no filme e anuncia mais uma cinebiografia. Longa-metragem sobre o ‘Anjo Bom da Bahia’ estreou nessa quinta, 13, no Norte e Nordeste.

    “Durante toda a trajetória, ela praticou o que só hoje está sendo proposto pelo Papa Francisco como a forma de agir mais importante. Ela foi praticamente subversiva”. Estamos falando do início dos anos 1940 e ela é Irmã Dulce (vivida, neste primeiro momento, por Bianca Comparato; na fase adulta por Regina Braga), a freira beatificada pela Igreja Católica que recebeu o epíteto de “Anjo Bom da Bahia”.

    As palavras são de Vicente Amorim (Corações Sujos), diretor da cinebiografia da religiosa, com quem conversamos sobre o filme - e o resultado você confere no vídeo acima. Inteiramente rodado na Bahia, Irmã Dulce estreou na última quinta-feira, 13, nos estados do Norte e Nordeste, e chega ao restante do país em 27 de novembro.

    Na conversa, o cineasta comenta sobre o processo de adaptação da história para o cinema, como a criação do personagem João (Amaurih Oliveira), que “representa como era a relação dela [Irmã Dulce] com as pessoas que a tratavam como mãe” – nas palavras do diretor. Amorim revela, ainda, como foi sua autonomia em relação à Igreja Católica, cujos representantes leram o roteiro e viram o filme previamente.

    Para completar, Vicente ainda anuncia que vai rodar outra cinebiografia, desta vez sobre a vida da poetisa marginal Ana Cristina Cesar. Quer saber quem está escalada para viver a protagonista?

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