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    Exclusivo: “foi uma experiência revigorante”, diz Wagner Moura sobre Trash (vídeo)

    “E olha que eu não digo isso com frequência”, completou. Entrevistamos o ator e o diretor do filme, Stephen Daldry, que chegou a acompanhar as manifestações no Rio. “Era realmente a celebração da possibilidade de mudança”, acredita o inglês.

    Em inglês, Wagner Moura declarou: “eu tenho trabalhado como ator já faz um tempo, e eu não digo isso com frequência, mas foi uma experiência muito revigorante, eu queria ter filmado mais com ele”. Ele é o britânico Stephen Daldry, diretor de Trash – A Esperança Vem do Lixo, sentado ao lado do ator brasileiro – que optou por falar na língua do cineasta para que ele não boiasse no papo que o AdoroCinema traz aqui com exclusividade.

    Para contar a história dos três garotos pobres que acham uma carteira em um lixão – dentro da qual está um código que leva à fortuna de um político corrupto – o cineasta três vezes indicado ao Oscar (Billy Elliot, As Horas, O Leitor) chegou a morar no Rio de Janeiro, onde, inclusive, teve a chance de acompanhar parte dos protestos que tomaram a cidade (e o país) em junho de 2013.

    “Eu estive em várias manifestações pelo mundo, onde há raiva e ódio, mas (aqui) era realmente a celebração da possibilidade de mudança”, avalia o diretor inglês. O resultado, segundo o ator, “não é o tipo de filme a que estamos acostumados no Brasil. É uma fábula”.

    Em cartaz desde a última quinta-feira (09) no país, Trash ainda não tem previsão de estreia nos Estados Unidos. E, como nem tão cedo deve estrear por lá, segundo o diretor, a produção provavelmente ficará de fora da corrida ao próximo Oscar.

    Ficou intrigado com o visual de Wagner Moura? No fim da entrevista, ele confessa de quem é o bigode. Não deixe de ver até o final.

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