As celebridades que foram hackeadas e tiveram fotos pessoais divulgadas na internet -- entre elas Jennifer Lawrence, Kirsten Dunst, Kate Upton e Rihanna -- planejam processar o Google em US$ 100 milhões por supostamente "facilitar" o acesso às imagens íntimas.
O advogado Marty Singer, que representa as vítimas do vazamento, enviou uma carta aberta aos fundadores do Google (Larry Page e Sergey Brin) e ao presidente da empresa (Eric Schmidt) cobrando medidas imediatas. O documento critica severamente a conduta "desprezível do Google, condenável não apenas por falhar em agir rapidamente e de forma responsável para remover as imagens", mas também por "facilitar e perpetuar um comportamento ilícito". "Se suas esposas, filhas ou parentes fossem vítimas de tais violações dos direitos humanos básicos, vocês com certeza tomariam as medidas necessárias", afirma a carta.
Logo depois, um porta-voz do Google apresentou o ponto de vista da empresa sobre as acusações: "Nós removemos dezenas de milhares de imagens -- poucas horas depois de os pedidos serem feitos -- e fechamos centenas de contas. A Internet é usada para muitas coisas boas. Roubar fotos privadas das pessoas não é uma delas.", afirma o comunicado.
No último dia 31 de agosto, cerca de 200 fotos hackeadas de celebridades foram postadas no 4chan. Acredita-se que os ladrões virtuais tenham tido acesso às imagens graças a uma falha no serviço de armazenamento de arquivos online iCloud, usado em dispositivos da Apple.