Um casal de irmãos tem a infância marcada negativamente pela misteriosa morte dos pais. O garoto, Tim, já adulto – mas ainda bastante traumatizado –, culpa um imponente espelho pela tragédia. Será o objeto, uma herança familiar, o vilão da história? Dirigido por Mike Flanagan, foi premiado pelo público do Festival de Toronto 2013 e tem o elenco liderado por Karen Gillan e Brenton Thwaites – visto recentemente em Malévola. O filme foi o destaque da semana no Concurso de Críticas do AdoroCinema. Hora do resultado!
A autora da crítica escolhida é... Stefanny L. Parabéns, Stefanny! Para receber o seu prêmio especial entre em contato com a nossa equipe através do e-mail “promocao@adorocinema.com”, colocando no assunto “Concurso de Crítica – (O Espelho)”.
O Espelho não é um documentário e nem foi inspirado em fatos reais. Mike Flanagan é o diretor, mas quem chama atenção é o produtor executivo Jason Blum, famoso por ter se empenhado em Atividade Paranormal e Sobrenatural. Por causa disso, é fácil pensar que este filme tem a mesma montagem e a mesma premissa, mas nada disso acontece. Por mais que haja o uso de artifícios que já vimos – como filmar o sobrenatural – o espetáculo fica por conta dos efeitos psicológicos causados pelo espelho nos protagonistas. [...] O que torna O Espelho interessante é a brincadeira mental que beira a ilusão. No decorrer da trama, os irmãos não sabem o que é real de um jeito que prende quem assiste. [...] É esse desenrolar que mexe com o psicológico dos personagens que torna o filme atraente e dá um pouco da vivência do terror. Porém, isso não faz O Espelho um filme que chamaria de terror. Ele é um suspense que, infelizmente, não oferece respostas suficientes para o que acontece, mas conquista por causa do apelo psicológico.
Nota: 4. Leia a crítica completa.
Na média os leitores do AdoroCinema consideraram o filme “bom”. Outros destaques:
"Os efeitos visuais nas cenas mais agoniantes e o roteiro que interage presente e passado - sem confundir o telespectador - são os pontos fortes. No geral, mais do mesmo." – Karina M.
"Mesmo sendo um filme de terror, Oculus não se destaca pelos sustos (que são poucos), pelo choque de cenas sangrentas ou por monstro assustadores em sua forma, mas sim pela tensão sufocante sofrida pelos personagens, vinda principalmente de suas perspectivas deturpadas." – Edgar T.
"Não seria terrível estar numa realidade em que você não pode confiar em qualquer coisa que você veja, ouça ou sinta? O verdadeiro poder do filme encontra-se nesta incapacidade de distinguir a realidade da alucinação." – William di Souzah
"Um filme que vai além dos terrores atuais, trazendo em si uma inteligência atualmente pouco vista nas produções do gênero." – Roberto J.
"Não reinventa a roda, mas é uma boa pedida para quem acha que objetos assombrados não existem. Recomendado!" – ElPoke
O Espelho continua em cartaz. Leia a crítica do AdoroCinema.