Uma das grandes estreias da última semana, Transcendence - A Revolução apresenta Will Caster (Johnny Depp), um gênio da inteligência artificial. Adorado pelos entusiastas do tema e odiado por grupos extremistas que lutam contra a supremacia da tecnologia, o polêmico pesquisador acaba sendo alvo de um atentado. Entre a vida e a morte, ele convence a esposa (Rebecca Hall) a conectá-lo a seu grande feito: um super processador capaz de trabalhar com emoções humanas. As coisas logo fogem do controle e surge a pergunta: será isto realmente um avanço da humanidade?
Com Paul Bettany, Morgan Freeman, Cillian Murphy e Kate Mara no elenco, o filme de Wally Pfister foi o destaque da semana no Concurso de Críticas do AdoroCinema. Hora do resultado!
O autor da crítica escolhida é... Valdemir P. Parabéns, Valdemir! Para receber o seu prêmio especial entre em contato com a nossa equipe através do e-mail “promocao@adorocinema.com”, colocando no assunto “Concurso de Crítica – (Transcendence)”.
Tão satisfeitos com seu jeito de ser e viver e com as posses e poderes que o sustentam, os americanos levam para o cinema que produzem seus fantasmas, seus medos diante das potenciais e imaginárias ameaças ao american way of life, alçado ao ponto de chegada das conquistas universais em termos de sustentação e organização da vida em sociedade. Não raro, forjam nas telas os heróis imaginários, alguns com superpoderes, que os acalmam diante do “outro” (o bárbaro, o infiel). Na berlinda, ora o índio que detém o progresso, ora o imigrante fora-da-lei, ora o russo inimigo da liberdade... Na falta deles, uma epidemia devastadora ou um asteroide sem freio, sempre ameaçando toda a Humanidade e o planeta. Em "Transcendence – A Revolução", o perigo iminente é a possível inteligência artificial. [...] Mas, sem desilusões descabidas e inoportunas! O amor – esta imperfeição - haverá de triunfar, na vida, como na sétima arte (afinal ele é o maior “sonho” de qualquer máquina que se torne perfeita e completamente inteligente): quem quiser saber como, não deve perder a ocasião de ver "Transcendence – A Revolução", uma película original por, em pleno século XXI, apostar na trama e não nos efeitos especiais no gênero ficção científica.
Nota: 3,5. Leia a crítica completa.
Na média os leitores do AdoroCinema consideraram o filme “muito bom”. Outros destaques:
"Ok, tema batido porém abre discussões sobre até onde iremos com o avanço da tecnologia. Se eu tenho medo da Siri no Iphone, imagine se ela pudesse estar em tudo?! Gostei do filme mas também adianto não se tratar do melhor filme de Deep e nem chega próximo, é daqueles filmes que você sai do cinema pensando: Ah tá e aí vai ter continuação??" – Mariana A.
"É um filme que no geral ninguém amou, que recebeu as piores críticas, não tinha uma direção maravilhosa e que sim, o trailer realmente nos deixou esperando mais. Porém, nos deixa muito o que pensar e refletir sobre nossas vidas, e isso também é importante." – Karolinny S.
"Acho interessante como o filme deixa em suspenso se a revolução que todos temem seria a solução para todos os problemas da humanidade ou provocaria a sua extinção. Vi críticas ferrenhas quanto a essa indefinição, mas pra mim isso é uma excelente provocação." – Sérgio M.
"Tratado com eloquente superficialidade, o longa de estreia de Wally Pfister possui discursos vazios sem bases necessárias em sua argumentação. O produto parece um recorte de várias ideias, que são emendadas previsivelmente e sem explicação para satisfazer as exigências de um roteiro mal desenvolvido [...]. Perdido na tentativa de filosofar sobre temas polêmicos, Transcendence se firma como um filme necessário, porém mal aproveitado." – Davi G.
Transcendence continua em cartaz. Leia a crítica do AdoroCinema.