Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou levou mais de dois milhões de espectadores ao teatro ao longo de quase uma década em cartaz. Agora, o monólogo criado por Mônica Martelli ganha as telas de cinema, a partir do dia 29, e o AdoroCinema conversou com o elenco central, formado pelos amigos Mônica Martelli, Paulo Gustavo e Daniele Valente, além do diretor estreante no gênero, Marcus Baldini (Bruna Surfistinha).
Na entrevista que você acompanha abaixo, eles apresentam seus personagens e falam da transposição da história do palco para a tela grande. “O filme completa, de alguma forma, o universo que a Mônica tinha que completar na peça, fazendo as interpretações sozinha”, comenta Baldini, sobre a materialização, dos personagens - todos incorporados por Martelli no monólogo. Assumindo a referência dos filmes da Julia Roberts, o diretor convidado adianta que “ao mesmo tempo em que você torce por ela, você curte quando ela se dá mal”.
“Tem um diferencial muito grande nesse roteiro”, avisa Martelli, também produtora e roteirista do filme. “Em todas as comédias românticas, o final feliz é plantado desde a primeira cena. E essa vai ser diferente. A minha peça não é a história de um casal. É a história de uma mulher na busca de um amor”, diz, taxativa.
No longa, que tem codireção de Susana Garcia – esposa do ator Herson Capri e irmã de Martelli, que também contribuiu para o roteiro – Paulo Gustavo dá vida a Aníbal, sócio de Fernanda (Martelli) e Daniele Valente é a melhor amiga, Nathalie. Engraçados como era de se esperar, eles não economizam no humor: “todo ator fala que gosta de desafio, né? Não foi um desafio. Foi leve. Foi fácil. Foi tranquilo”, brinca Daniele. Já Paulo deixa um recado para os habitantes de marte: “quem leva o homem para o cinema, para o teatro, para qualquer lugar é a mulher, e se não for, elas fazem greve de sexo”. Recado dado.