A comédia Mulheres ao Ataque é a maior estreia dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, chegando a 277 salas de cinema. Nick Cassavetes, que já realizou filmes como Diário de uma Paixão e Uma Prova de Amor, assina a direção do longa-metragem, em um de seus trabalhos mais descontraídos. O filme conta com Cameron Diaz, Leslie Mann e com a modelo Kate Upton no elenco. As três interpretam mulheres
traídas pelo mesmo homem que decidem se unir para se vingar.
O segundo maior lançamento de hoje é a produção nacional A Grande Vitória, estrelada por Caio Castro e Sabrina Sato. O filme traz o ator global no papel do atleta Max Trombini, que descobriu no esporte uma saída para os males da vida.
O drama O Passado, dirigido pelo iraniano Asghar Farhadi, responsável pelo vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro A Separação, chega a 21 salas. A comédia francesa Eu, Mamãe e os Meninos, recentemente exibida no Festival Varilux, abre com 16 salas, depois de conquistar o prêmio de melhor filme no César, o "Oscar do cinema francês".
O drama Jogada de Rei, o drama nacional Entre Vales e o documentário Sementes do Nosso Quintal completam o circuito de estreias desta quinta-feira.
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Confira abaixo os trailers, as críticas do AdoroCinema e a opinião da imprensa:
Mulheres ao Ataque: Da seleção do elenco à temática, 'Mulheres ao Ataque' é, desde o início, um filme essencialmente feminino. E pretensamente feminista, na tentativa de fazer justiça ao papel das mulheres na guerra dos sexos – tese que cai por terra quando fica claro que o suposto grito por independência é, na verdade, um sussurro machista de que são os homens (ou o homem, no caso) que norteiam a vida delas. Leia a crítica completa e as críticas da imprensa.
A Grande Vitória: Passando a mensagem de que é preciso correr atrás de seus sonhos e seguir o coração, o longa representa uma proposta interessante no cinema nacional. O Brasil é um país continental, com muitas histórias para serem contadas. Cabe ao cinema correr atrás das mais originais e menos conhecidas, e não apenas ir atrás de cinebiografias de nomes consagrados. Poderia ter sido melhor acabado, mas ainda assim se apresenta como algo diferente do padrão. Leia a crítica completa e as críticas da imprensa.
O Passado: A grande maestria de Farhadi consiste em fazer com que o problema de um seja a origem ou a consequência do problema do outro, de modo que todos os personagens estejam interligados do início ao fim da história. Como de costume na filmografia do cineasta, não se julga ninguém, não se apontam culpados ou vítimas. A câmera observadora do diretor acompanha cada um de seus personagens com o mesmo respeito. Tecnicamente falando, O Passado é belíssimo, com uma fotografia realista, montagem precisa e rico ambiente sonoro. Leia a crítica completa e as críticas da imprensa.
Eu, Mamãe e os Meninos: O filme certamente tem as suas limitações narrativas, que incluem um momento esticado e um tanto monótono no centro, além de uma representação pobre de figuras que poderiam ser mais interessantes, como as tias e os irmãos. A estética tampouco traz algum refinamento além do timing cômico certeiro da montagem. Mesmo assim, esta comédia popular comprova que a vontade de fazer rir não impede a inteligência, a reflexão e o respeito ao outro. Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Jogada de Rei: 'Jogada de Rei' tem como ponto positivo as boas atuações de Cuba Gooding Jr., refletindo o contraste entre o que foi e a referência moral que se torna, e do novato Malcolm M. Mays [...] trata-se de um filme interessante. Esquemático e um tanto quanto óbvio, é verdade, mas com um contexto bem fundamentado pela história e defendido de forma competente pelo elenco. Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Entre Vales: 'Entre Vales' parece acreditar que, tal um road movie, o importante não é o destino, mas o trajeto. E isso implica criar um caminho interessante, um personagem que desperte empatia e curiosidade no espectador. Neste ponto surge o maior problema do filme: sua frieza. Cineasta evidentemente cerebral e meticuloso, Barcinski confere grande atenção aos planos (acompanhando Vicente com a câmera no ombro) e ao ritmo da montagem, mas permanece alheio ao conflito principal. Leia a crítica completa e as críticas da imprensa.
Sementes do Nosso Quintal: