Tendo como base o best seller de Veronica Roth, Neil Burger (Sem Limites) levou para os cinemas a complexa trama da jovem guerreira Beatrice (Shailene Woodley), também conhecida como Tris, em Divergente. Inexperiente, porém decidida, ela deixa de lado a família para seguir seu destino na facção Audácia. Como o nome do grupo já indica, muita ação a aguarda, mas não apenas isso. O longa, que tem Kate Winslet, Theo James e Jai Courtney completando o elenco, tomou algumas liberdades poéticas com relação ao texto do livro – diferenças foram detalhadas nas críticas dos leitores –, mas agradou a maioria dos espectadores. Divergente foi o filme do Concurso de Críticas desta semana. Vamos ao resultado!
O autor da crítica escolhida é... Janaina A. Parabéns, Janaina! Para receber o seu prêmio especial entre em contato com a nossa equipe através do e-mail “promocao@adorocinema.com”, colocando no assunto “Concurso de Crítica – (Divergente)”.
“Não há nada mais gratificante do que sair satisfeita, ou, nesse caso, imensamente satisfeita do cinema, após assistir a adaptação de um livro tão maravilhoso. ‘Divergente’ é um filme fiel ao livro, com atuações impressionantes e cenários de tirar o fôlego. Shailene [Woodley] não é apenas perfeita como Tris, ela é uma atriz fantástica. Conseguiu me emocionar em cenas que eu não tinha tido vontade de chorar nem lendo o livro. Às vezes, quando você vê atores jovens trabalhando com atores já consagrados como Kate Winslet, a diferença na atuação é impactante, porém ela consegue acompanhar perfeitamente, demonstrando toda a sua emoção e conseguindo fazer com que cada cena tenha uma qualidade impressionante. [...] Todas as cenas importantes e necessárias do livro estão presentes, além de algumas coisas novas. Eu não me lembro de algum dia ter visto uma modificação de uma cena de um livro para o filme e ter gostado mais de seu desfecho no filme, mas isso aconteceu em ‘Divergente’.”
Nota: 5. Leia a crítica completa.
Na média, os leitores do AdoroCinema consideraram o filme “ótimo”. Outros destaques:
“Inspiradas pelos clássicos da literatura ‘1984’, de George Orwell, e ‘Admirável Mundo Novo’, de Aldous Huxley, filmes (e trilogias) como ‘Jogos Vorazes’ e ‘Divergente’ colocam no centro das discussões da cultura pop o tema de futuros (?) distópicos. Nada mais sugestivo em uma sociedade submersa, entre tantas características, na hipervalorização da tecnologia e na frieza do ultracapitalismo em detrimento do humano.” – Tiago Luiz Bubniak
“O mais novo trabalho do diretor Neil Burger pode até lembrar algumas franquias teens, mas logo nos primeiros minutos deixa claro que veio para se impor com muita ERUDIÇÃO. Um grande trabalho com momentos memoráveis, que abre uma nova franquia que promete fazer muito barulho nos cinemas.” – Ricardo B.
“Cenas foram deletadas e a ordem de alguns fatos foi alterada, no entanto, de forma alguma isso foi prejudicial ao filme. Como a própria [Veronica] Roth mencionou em entrevista, essas mudanças são essenciais e compreensíveis.” – Flavia B.
“Tudo é muito rápido, fazendo com que a tensão de algumas situações desapareça e impedindo o espectador de se ‘aproximar’ dos personagens, o que é uma das maiores forças das outras franquias: a ligação – algumas vezes quase fanática – dos fãs com seus heróis e heroínas.” – Ciça G.
"’Divergente’ prova que quando a produção se mantém perto do autor do livro todos saem mais felizes, tanto os fãs do livro, pela fidelidade ao material original, quanto aqueles que nunca tiveram contato com as obras literárias, que não saem do filme cheios de dúvidas na cabeça.” – Roberta L.
“A história, ao contrário de seus ‘semelhantes’ Crepúsculo, Dezesseis Luas e Instrumentos Mortais, pelo menos traz algo de diferente, mas no fim acaba descambando para a sua mesma história genérica de sempre, onde mocinha e mocinho precisam superar as barreiras de sua sociedade para assim poderem viver seu amor proibido.” – Carol P.
Divergente continua em cartaz. Leia a crítica do AdoroCinema.
