por Renato Hermsdorff
Uma das escritoras mais prolíficas da França, autora do clássico O Amante (1984), Marguerite Duras também teve uma admirável carreira no cinema. É dela, por exemplo, o roteiro de Hiroshima, Meu Amor (1959), de Alain Resnais, pelo qual concorreu ao Oscar de Melhor Roteiro.
Hoje, se estivesse viva, Marguerite faria exatos cem anos. Para celebrar, a Aliança Francesa apresenta, a partir deste dia 4, uma mostra com seis longas-metragens, com entrada gratuita, na sua unidade de Botafogo (Rua Muniz Barreto, 746). Hiroshima abre a programação, às 20h, antecedida por uma palestra ministrada por José Carlos Monteiro sobre a importância da obra da escritora e sua contextualização histórica (às 19h).
A programação segue no dia 8, terça-feira, com a exibição de dois documentários: Escrever (1993) e A Morte do Jovem Aviador Inglês (1993), ambos dirigidos pelo francês Benoît Jacquot, que debate com Duras na tela sobre a solidão e seu processo de escrita, entre outros assuntos.
Na quarta-feira, 9, é a vez da adaptação de O Amante (1991), de Jean-Jacques Annaud. A produção própria de Duras (como diretora e roteirista) volta a ganhar destaque no fim da mostra, com a exibição do cultuado India Song (1974), no dia 10. E o filme Nathalie Granger fecha as comemorações no dia 11. Sempre a partir das 19h.
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