por Roberto Cunha
Se no mundo real diz o ditado popular que um dia é da caça e o outro é do caçador, no mundo da ficção a situação parece se aplicar também. Espelho, Espelho Meu (acima), da Relativity Media, chegou primeiro nas salas escuras, mas foi Branca de Neve e o Caçador (abaixo), da Universal, que mostrou força nas bilheterias e sua sequência já é praticamente uma realidade.
O estúdio confirma um roteiro em execução por David Koepp (Anjos e Demônios) e conversa com o diretor Rupert Sanders para retornar no segundo longa. O curioso é lembrar que ele fazia parte do pacote quando a companhia resolveu bancar a produção. Ou seja, antes era um ilustre desconhecido e agora já é considerado parte integrante. E como reza a lenda que o contrato dos atores contemplava a possibilidade de duas sequências, parece que a coisa vai decolar mesmo. Só resta torcer para que não errem a mão.
A razão da animação do estúdio é fácil de entender. No primeiro fim de semana, nos Estados Unidos, Branca de Neve e o Caçador arrecadou cerca de US$ 56.2 milhões, enquanto o concorrente, em 10 semanas, faturou somente US$ 63.1 milhões. Nas bilheterias internacionais, a versão gótica do clássico conto, estrelada por Kristen Stewart e Charlize Theron (ambas acima), já soma US$ 122 milhões após uma semana, enquanto a visão mais bem humorada com Julia Roberts e Lily Collins (no topo da página) totaliza US$ 161 milhões.
"[...] prepare-se para ver boas cenas de ação, efeitos especiais de qualidade [...]. Boa versão do conto de fadas no cinema. Vale o ingresso." (Roberto Cunha - Leia a crítica completa)
Branca de Neve e o Caçador
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