Mads Mikkelsen não só se sente em casa no cenário internacional e nas principais produções de Hollywood (de Doutor Estranho a Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore), mas também pode ser visto repetidamente em filmes de sua Dinamarca natal. Além de Druk - Mais uma Rodada, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, um título em especial se destaca dos últimos: A Caça.
O diretor de Druk, Thomas Vinterberg, encena um drama de suspense emocionante e desafiador sobre uma comunidade de vilarejo que se transforma em uma multidão de linchadores hipócritas devido a falsas alegações de abuso infantil e começa a caça ao personagem principal, brilhantemente interpretado por Mikkelsen, como de costume.
Hoje na Netflix: Um dos melhores filmes dos últimos anos, vencedor do Oscar e com um Mads Mikkelsen extraordinárioA Caça está disponível no Prime Video, dentre outros filmes bons para assistir depois.
O foco de Jagten, no original, é o professor de jardim de infância Lucas (Mads Mikkelsen), que na verdade está bastante feliz com sua vida em uma pacata vila dinamarquesa, embora atualmente esteja passando por um divórcio difícil. Mas então Klara (Annika Wedderkopp), filha de quatro anos de seu melhor amigo Theo (Thomas Bo Larsen), o acusa, em um ato de amor infantil decepcionado, de Lucas ter se exposto a ela.
De um momento para o outro, Lucas se vê em meio a uma tempestade de desconfiança, medo, ódio e violência. Seus amigos e colegas se afastam dele, ele é evitado e excluído na aldeia e a situação continua a piorar até que Lucas finalmente tem que temer por sua vida.
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Onde está o limite entre a raiva justificada e o linchamento? Em A Caça, Vinterberg aborda essa difícil questão de forma multifacetada e profunda, sem nunca mudar de tom. Há excelentes 5 estrelas na crítica oficial do AdoroCinema, onde o drama de suspense é elogiado ao máximo: “Tendo por base um tema polêmico e bastante difícil, não só pelo assunto em si mas também pela diversidade de pontos de vista envolvidos, A Caça é um excelente filme que merece ser visto, mas apenas por aqueles que tenham estômago forte. Trata-se de um filme assustador, tanto pelo lado da acusação quanto pelo da condenação prévia, mas também eletrizante. Um dos melhores filmes do ano, sem sombra de dúvidas.”
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