Provavelmente não era a forma como os fãs estavam esperando desfrutar do retorno de O Senhor dos Anéis às telonas, mas, enquanto ainda teremos que esperar para ver The Hunt For Gollum, este 2024 viu a estreia de um novo filme dentro da franquia: O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, o primeiro anime da saga.
Lançado em 5 de dezembro nos cinemas brasileiros e com uma recepção não muito efusiva, o filme de animação foi dirigido pelo cineasta Kenji Kamiyama pela primeira vez como parte de um projeto da saga, mas contou com a estreita colaboração como produtora de uma das figuras-chave na franquia, Philippa Boyens, uma das roteiristas tanto da trilogia original quanto de O Hobbit.
E foi justamente Boyens quem encontrou a história, dentro da mitologia de Tolkien, que o novo filme abordaria. Ela contou em entrevista ao espanhol SensaCine, explicando que embora sempre tivessem claro que queriam contar uma nova história com novos personagens, não foi até que a palavra "anime" foi pronunciada que ela pensou em Rohan: "Pensei imediatamente nesta história em particular. E tive o instinto de que a cultura dos Rohirrim se encaixaria muito naturalmente dentro da grande tradição da narrativa japonesa".
Ambientado quase 200 anos antes da trilogia original, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim não tem nada a ver com Sauron ou o Anel, nem com hobbits, elfos ou anões. Nele, relata-se um conflito entre comunidades humanas, quando Wulf, um senhor dunlending determinado a vingar a morte de seu pai, desafia e ataca o lendário rei de Rohan, Helm Mão de Ferro, e força seu povo a se abrigar na antiga fortaleza de Hornburg, que mais tarde seria conhecida como o Abismo de Helm.
Uma localização que os fãs de O Senhor dos Anéis conhecem muito bem e que desempenha um papel importante no segundo filme da trilogia cinematográfica de Peter Jackson: O Senhor dos Anéis: As Duas Torres.
Com A Guerra dos Rohirrim, conhecemos a batalha que deu origem ao nome do icônico local da Terra Média e aos ancestrais de Éowyn, a personagem de Miranda Otto, que atua como narradora no filme de Kamiyama e para quem Héra, a princesa guerreira protagonista do novo filme, foi um exemplo no qual se inspirar como heroína.
Em suma, longe de spoilers, pode-se dizer que A Guerra dos Rohirrim oferece um maior contexto histórico e reforça a Batalha do Abismo de Helm, uma das cenas mais icônicas de As Duas Torres, que agora sempre desfrutaremos com dupla emoção.
*Conteúdo Global do AdoroCinema
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