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    Um dos filmes de ficção científica mais originais de todos os tempos: A direção de arte é maravilhosa e é contado de maneira única
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    As criadoras de Matrix conseguiram criar um dos filmes independentes mais extraordinários de todos os tempos.

    Aqueles que em 2012 foram às salas de cinema para desfrutar de A Viagem, o então novo filme das irmãs Wachowski, sem ter uma leve noção do material original que as cineastas haviam tomado em suas mãos, não demoraram muito para perceber que estavam diante de algo tão complexo quanto impressionante, mas absolutamente extraordinário.

    De fato, o romance de David Mitchell publicado em 2004 e vencedor de vários prêmios importantes de literatura como o Nebula, concedido pela Associação de Autores de Ficção Científica, havia sido considerado como uma daquelas obras "impossíveis de filmar", devido à sua enorme complexidade e à dificuldade absoluta que implicaria traduzir sua linguagem para a linguagem cinematográfica. E não é que Lana e Lilly Wachowski não tenham se esforçado, já que abandonaram e retomaram o projeto em várias ocasiões, mas, finalmente, conseguiram.

    Com a frase "Tudo está conectado" como lema, neste genuíno drama histórico de aventuras e ficção científica, saltamos de um lado para o outro entre épocas e mundos enquanto vemos inúmeras estrelas de Hollywood em papéis diferentes, às vezes maravilhosamente absurdos. Uma abordagem pouco convencional com Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess e Ben Whishaw, entre outros, com uma duração de pouco menos de três horas, é tudo menos um filme leve, mas também uma experiência cinematográfica completamente única e fascinante que você nunca esquecerá.

    Warner Bros. Pictures

    O que esperar de A Viagem

    Ambientado em diferentes épocas, A Viagem fala, entre outras coisas e ao mesmo tempo, de uma reveladora viagem marítima em um navio de escravos, de um renomado especialista nuclear nos anos 70 e da existência de clones na Nova Seul no século XXII. Mas como pode haver algum tipo de conexão entre as histórias?

    É o filme que oferece as respostas, mas no final, poder desfrutar de A Viagem não depende necessariamente de você realmente acabar reconhecendo cada "conexão" literal ou não. O filme é como uma jornada de descoberta da qual no final só se ganha o que se investe. A Viagem é um desses filmes que melhora quanto mais vezes você o assiste, na verdade, porque cada vez você encontra novos detalhes que o aproximam um passo a mais de resolver o mistério. Mas isso não significa que você não possa se divertir na primeira vez, mas sim o contrário.

    Em resumo, um mundo estranho e fascinante (ou vários), repleto de diálogos interessantes, atores maravilhosos e imagens tão espetaculares quanto variadas que deve sua existência a Lana e Lilly Wachowski, uma dupla que já demonstrou várias vezes que tem uma sensibilidade incrível para designs frescos e efeitos especiais incrivelmente detalhados e bem pensados.

    A Viagem
    A Viagem
    Data de lançamento 11 de janeiro de 2013 | 2h 45min
    Criador(es): Lana Wachowski, Tom Tykwer, Lilly Wachowski
    Com Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent
    Imprensa
    2,7
    Usuários
    3,9
    Adorocinema
    4,0

    *Conteúdo Global do AdoroCinema

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