Blake Lively acusou Justin Baldoni, diretor e colega de elenco de É Assim Que Acaba, de assédio sexual. No relatório acessado e divulgado pela Variety, na última sexta-feira (20), a atriz afirma que Baldoni tentou criar uma campanha de difamação contra ela, causando "graves danos emocionais" a ela e sua família.
De acordo com a denúncia apresentada ao departamento de Direitos Civis da Califórnia, uma reunião foi realizada em janeiro de 2024, que também contou com a presença do marido da atriz, Ryan Reynolds, para abordar as alegações de Blake Lively e suas demandas de retornar ao trabalho em É Assim Que Acaba.
Na reunião, a atriz reclamou que Justin Baldoni estava debatendo sobre o peso dela, pressionando-a a revelar crenças religiosas e falando sobre sua vida sexual de maneira inapropriada. Naquela ocasião, Jamey Heath, um dos produtores do filme e CEO da Wayfarer Studios, até chegou a mostrar um vídeo de sua esposa nua dando à luz.
Entre os demais comportamentos sexualmente inadequados, a denúncia descreve momentos em que Baldoni e Heath descreveram "relacionamentos sexuais do passado" e seus "vícios anteriores em pornografia".
Além disso, tanto Heath quanto Baldoni entravam em seu trailer de maquiagem sem permissão, "inclusive quando ela estava amamentando seu filho pequeno". A denúncia afirma ainda que "as preocupações levantadas [por Lively] não eram apenas para ela, mas para o outro elenco feminino e equipe, algumas das quais também se manifestaram"
Supostamente, Blake Lively também exigiu que Justin Baldoni não adicionasse mais cenas de sexo além das que já estavam no roteiro, aprovadas antes do início das gravações. A distribuidora do filme, Sony Pictures, supostamente acatou os pedidos de Lively, de acordo com o relatório, mas continua acusando Baldoni de "manipulação social" e de lançar uma campanha para "destruir" a reputação da atriz depois.
Diretor de É Assim que Acaba pode ter criado treta, mas se deu bem com pelo menos uma pessoa do elenco: Sua esposa está no filme de Blake LivelyA equipe jurídica de Justin Baldoni e da Wayfarer Studios, liderada por Bryan Freedman, negou as acusações. "É vergonhoso que a Sra. Lively e seus representantes façam acusações tão sérias e categoricamente falsas contra o Sr. Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes, como mais uma tentativa desesperada de 'consertar' sua reputação negativa, que foi obtida de suas próprias observações e ações durante a campanha para o filme; entrevistas e atividades da imprensa observadas publicamente, em tempo real e sem edição, o que permitiu que a internet gerasse suas próprias visões e opiniões", diz a declaração enviada à Variety.
"Essas alegações são completamente falsas, ultrajantes e intencionalmente obscenas com a intenção de ferir publicamente e refazer uma narrativa na mídia", continua Freedman. "A Wayfarer Studios tomou a decisão de contratar proativamente um gerente de crise antes da campanha de marketing do filme, para trabalhar junto com seu próprio representante na Jonesworks, empregado por Stephanie Jones, devido às múltiplas demandas e ameaças feitas pela Sra. Lively durante a produção, que incluíam ameaças de não aparecer no set, ameaças de não promover o filme, levando, por fim, ao seu fim durante o lançamento, se suas demandas não fossem atendidas".
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