A Terra Média pensada por J. R. R. Tolkien goza de imensa popularidade entre os apaixonados por fantasia medieval, e não à toa gerou cinematograficamente três filmes de sucesso da saga O Senhor dos Anéis - e mais três de O Hobbit. Recentemente, a Warner Bros/New Line Cinema resolveu expandir ainda mais essa incrível mitologia, levando às salas escuras o longa-metragem animado O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim.
Prequela ambientada 183 anos antes dos eventos da Guerra do Anel, A Guerra dos Rohirrim acompanha a história não contada por trás do famoso Abismo de Helm, a fortaleza icônica que ajudou na jornada de Aragorn, Legolas e Gimli. Nela, o destino do povo do reino de Rohan e a saga de seu rei Helm, ambos em guerra com Wulf, está em jogo - e Hera, filha de Helm, lidera a resistência contra os ataques desse implacável inimigo.
"Você não pode me trazer algo decente?": Andy Serkis admite que sua primeira reação em O Senhor dos Anéis foi decepção com o papel oferecidoUMA SINCERIDADE INESPERADA
Durante um artigo compartilhado recentemente, a Variety afirmou que A Guerra dos Rohirrim foi uma produção pensada exclusivamente para que a Warner Bros/New Line Cinema não perdesse os direitos sobre a obra de Tolkien. No mundo cinematográfico, é comum assinar contratos que preveem que “produção X” precisará levar às telas um determinado número de obras em certo período de tempo - e esse parece ser o caso de O Senhor dos Anéis.
“O filme de animação foi desenvolvido e acelerado para garantir que a New Line Cinema não perdesse os direitos de adaptação cinematográfica dos livros de Tolkien enquanto Jackson e as equipes por trás das trilogias O Senhor dos Anéis e O Hobbit estavam trabalhando em dois novos filmes live-action para 2026 e além”, colocou a Variety.
Desta forma, é possível a entender em parte o motivo de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim ter sido um fracasso. O longa estreou nos cinemas brasileiros no dia 5 de dezembro, arrecadando poucos 10 milhões de dólares mundialmente em bilheterias - até o momento. Sem o investimento em marketing e com um desenvolvimento corrido, a animação não poderia contar com outro destino.
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