Em 7 de dezembro, a Netflix revelou seu novo filme original, Virgem Maria. Dirigido por D.J. Caruso, o longa-metragem é uma adaptação livre dos textos bíblicos, trazendo Maria (Noa Cohen) e José (Ido Tako) como os protagonistas de uma emocionante fuga para proteger o recém-nascido Jesus. Em uma perseguição de tirar o fôlego, o casal é caçado pelos soldados do rei Herodes (Anthony Hopkins).
Mas aqueles que esperam uma narrativa tradicional, terão uma surpresa! Caruso transformou a conhecida história de Maria e Jesus em um thriller moderno, mais próximo de uma corrida contra o tempo do que de um drama histórico convencional. O desejo do diretor era aproximar a história da mãe de Jesus do público jovem.
A história de Virgem Maria dirigida ao público contemporâneo
“Meu objetivo era apresentar Maria de uma forma bonita, para que o público jovem pudesse se identificar com ela, não apenas como esta icônica santa mãe, mas como uma jovem que teve que fazer sacrifícios e escolhas difíceis, semelhantes às enfrentadas por “muitos jovens”. As pessoas hoje enfrentam isso", explicou Caruso em entrevista para o site francês, Les News.
O filme também foi alvo de uma pré-estréia no Vaticano, na presença do Papa Francisco. O Sumo Pontífice deu sua bênção ao projeto e recebeu um lenço que serviu de acessório durante as filmagens. Na mesma entrevista, D.J. Caruso esclareceu que este filme foi gravado com o objetivo de agradar o maior número possível de pessoas, inclusive seguidores de outras religiões.
Seguindo sucesso de A Forja e o Som da Liberdade, Netflix lança seu próprio "épico bíblico" a tempo do NatalAs filmagens de Virgem Maria aconteceram no início deste ano, em locações exóticas no Marrocos, incluindo a charmosa vila de Chefchaouen. Cenários originalmente construídos para o filme Cruzada (2005) foram reaproveitados, garantindo uma ambientação rica e visualmente deslumbrante.
Um sucesso no Brasil, apesar das críticas mistas
Desde o lançamento, Virgem Maria já se tornou um fenômeno de audiência. No momento em que este artigo é escrito, o filme ocupa o primeiro lugar entre os mais assistidos da Netflix no Brasil. No entanto, o sucesso vem acompanhado de críticas mistas.
Embora muitos elogiem a abordagem ousada e o apelo universal da produção, outros questionam a liberdade criativa ao tratar de um tema tão emblemático. De acordo com o site Netflix Tudum, o filme alcançou 11,4 milhões de visualizações globais, ocupando a quarta posição semanal na plataforma.
As críticas ao filme são divergentes. O longa-metragem recebeu uma avaliação média de 3,2 estrelas pelos espectadores do AdoroCinema, como a crítica feita por J.L: "Eu achei o anjo Gabriel sombrio, teve momentos que eu o confundi com Satanás, podiam ter colocado o clarão. Tbm, não teve o sonho que explicaria tudo a José. Mas é um bom filme. Forte e intenso!"
No entanto, Luisacarretta diz: "Não recomendo para cristãos, especialmente para católicos, é tão difícil só seguirem algo que já tá pronto que já possui tantos estudos sobre? Alteraram e suprimiram várias passagens bíblicas (falas importantíssimas, como do anjo gabriel e de Isabel) além de inventarem coisa sem pé nem cabeça."
Já para Erica Soprani: "O filme é simplesmente lindo, trazendo a história de Maria com uma sensibilidade tocante e profundamente emocionante. A narrativa é envolvente, sem momentos monótonos, e nos conquista com um figurino impecável, cenários marcantes e interpretações extraordinárias. Uma obra que cativa o coração, a alma e encanta os olhos."
O filme Virgem Maria já pode ser encontrado exclusivamente na Netflix.
*Conteúdo Global AdoroCinema
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