Terry Gilliam não apenas fez parte da lendária trupe de comédia Monty Python - a quem devemos clássicos como A Vida de Brian e Em Busca do Cálice Sagrado -, mas também foi responsável por uma série de títulos de outros gêneros, como Medo e Delírio.
Gilliam ainda dirigiu algumas peculiares obras de ficção científica, como Brazil, o Filme, Os 12 Macacos e O Teorema Zero - que recebeu pouca atenção com seu lançamento nos cinemas em 2014.
O filme - estrelado, entre outros, por Christoph Waltz (007 Contra Spectre), Gwendoline Christie (Game of Thrones) e David Thewlis (Harry Potter) -, acabou não sendo filmado na Grã-Bretanha como originalmente planejado, mas sim na Romênia, com uma produção que custou 8,5 milhões de dólares. E os rendimentos foram ainda mais baixos: O Teorema Zero fracassou nas bilheterias, não conseguindo gerar mais de 1,2 milhão em todo o mundo.
O Teorema Zero: Uma busca pelo sentido da vida
O fato de Terry Gilliam mais uma vez lidar com o significado da vida em O Teorema Zero só beneficia o filme até certo ponto. Porque embora o excêntrico realizador desencadeie aqui outra coleção selvagem de ideias que culminam numa aventura única, ele também soube construir alguns dos seus maiores clássicos - que chamam muito mais atenção - sobre estes pilares.
No centro de seu penúltimo filme até hoje está o neurótico hacker Qohen Leth (Waltz), que vive recluso em uma antiga capela num futuro bizarro - e espera dia após dia por uma ligação que finalmente revelará o motivo de sua morte. Em nome da chamada "Administração" (Matt Damon), ele tenta provar a falta de sentido de toda a existência - mas falha repetidas vezes.
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