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    “Nem profunda, nem perspicaz”: Steven Spielberg não gostou muito da improvisação de Matt Damon em O Resgate do Soldado Ryan – mas a deixou no filme mesmo assim
    Eduardo Silva
    Eduardo Silva
    -Redator
    Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

    Para muitos fãs, o monólogo de Damon é um dos momentos mais emocionantes do filme. Mas originalmente a cena não foi recebida com muito entusiasmo.

    Em 1998, Steven Spielberg alcançou sucesso em todos os níveis com O Resgate do Soldado Ryan, mesmo acreditando inicialmente que ninguém iria querer ver o filme: com um total de onze indicações, o épico da Segunda Guerra Mundial conseguiu ganhar cinco Oscars, incluindo o de Melhor Diretor para Spielberg.

    Com uma bilheteria mundial de cerca de 482 milhões de dólares, foi o segundo filme mais bem-sucedido do ano, atrás apenas de Armageddon. Entre os leitores do AdoroCinema, é o segundo filme mais bem avaliado de Spielberg, com uma média de 4,7 estrelas (de 5 totais), sendo superado por uma pequena diferença por A Lista de Schindler, com 4,8 estrelas.

    O Resgate do Soldado Ryan
    O Resgate do Soldado Ryan
    Data de lançamento 11 de setembro de 1998 | 2h 43min
    Criador(es): Steven Spielberg
    Com Ryan Hurst, Tom Hanks, Tom Sizemore
    Usuários
    4,7
    Assista agora em Globoplay

    Quando você pensa no filme, provavelmente tem em mente a ambiciosa cena de abertura de mais de 20 minutos, que retrata de forma brilhante o desembarque dos Aliados na Normandia em 6 de junho de 1944 – e é tão realista que foram necessários 12 milhões de dólares e mais de 1000 figurantes para filmá-la.

    Mas mesmo que essa obra-prima técnica indiscutível às vezes ofusque o restante de O Resgate do Soldado Ryan, há uma série de outras cenas no filme que comoveram o público Entre elas, um momento relativamente discreto de James Francis Ryan, interpretado por Matt Damon.

    D.R.

    Depois que o capitão John H. Miller (Tom Hanks) e sua unidade de busca localizam o soldado titular, ele compartilha uma lembrança de infância: Ryan conta como ele e seus irmãos que morreram na guerra espionavam regularmente seu irmão mais velho, que se encontrava com uma garota em um celeiro à noite para beijá-la secretamente.

    Muitos espectadores acharam esse monólogo particularmente tocante porque representava um breve momento de inocência em meio aos horrores da guerra. Mas, como o produtor Peter Bart revelou no livro The Hits, the Flops - The Summer That Ate Hollywood, foi uma improvisação de Damon.

    Segundo ele, ninguém no set ficou particularmente impressionado com isso, nem mesmo Spielberg, que a descreveu como “nem profunda, nem perspicaz”. No entanto, o diretor de Jurassic Park reconheceu as potenciais qualidades da cena e decidiu incluí-la no corte final. Não foi apenas Matt Damon que ficou grato ao diretor por isso.

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