Entre ideias como a de Jason Blum, que vai explorar a IA generativa da Meta com a ajuda de cineastas como Casey Affleck, Hollywood está cheia de grandes nomes que não apenas rejeitam drasticamente seu uso, mas também alertam novas gerações de artistas sobre os perigos da inteligência artificial.
Um dos mais veementes neste sentido é Nicolas Cage, que depois de ter manifestado diversas vezes a sua preocupação com a utilização da tecnologia, apelou aos artistas que estão dando os primeiros passos na indústria a terem muito cuidado com os contratos que assinam. Durante um discurso no Newport Beach Film Festival, ele explicou o seguinte:
“A atuação cinematográfica, para mim, é um processo muito artesanal, orgânico, feito do zero. Vem do coração, da imaginação, do pensamento, do detalhe, da reflexão, do refinamento e da preparação. Há uma nova tecnologia na área, uma com a qual não tive que lidar durante 42 anos, até recentemente. Mas esta geração de novos atores definitivamente terá. Esta tecnologia quer dominar você."
“Os estúdios querem isso para que possam mudar seu rosto depois de você já ter filmado: eles podem mudar seu rosto, podem mudar sua voz, podem mudar a maneira como você diz suas falas, podem mudar sua linguagem corporal, podem mudar sua performance. Peço-lhe que, se um estúdio lhe oferecer um contrato que lhes permita usar inteligência artificial em sua performance, considere o que chamo de minha voz, meu rosto, meu corpo, minha imaginação, minha interpretação, em resposta. Protejam seus instrumentos."
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