Lançado no dia 17 de outubro, a vida de Christopher Reeve foi destrinchada através do documentário Super/Man: A História de Christopher Reeve. A produção partiu de imagens de arquivo e registros inéditos para prestar uma bonita homenagem ao legado do ator, entrando em tópicos como a icônica interpretação do Superman e também o trágico acidente que o deixou tetraplégico.
Durante uma entrevista recente para o site Next Best Picture, os diretores Ian Bonhôte e Peter Ettedgui mergulharam fundo no documentário, discorrendo sobre as nuances existentes na narrativa. Segundo eles, emocionar o público foi um dos combustíveis utilizados para tirar o projeto do papel, seja com histórias felizes ou até mesmo com aquelas consideradas tristes - chamadas por eles de “ponto mais baixo”.
“Como você levanta uma história biográfica e a transforma em uma história de filme? Eu acho que sentimos muito fortemente que a história real de três atos era o ponto neste filme. O ponto mais baixo da história foi quando Christopher acorda após seu acidente e percebe que talvez não valha a pena viver porque ele não consegue respirar sozinho. Ele não consegue, ele está tetraplégico. O prognóstico não é realmente bom. E como você então descobre um senso de algo para viver por um novo propósito?”, coloca Ettedgui.
“Como as pessoas se uniram em torno dele, o levantaram, como ele as levantou, como ele saiu para o mundo como um defensor. Essa é uma história desconhecida para muitas pessoas. O que percebemos é que quando nós colocamos essa história para fora e colocamos junto com a história da vida dele antes do acidente, havia todo esse tipo de pequenas rimas e espelhos e retornos que nós poderíamos meio que de alguma forma usar para transitar entre os flashbacks passados para a vida dele antes do acidente, que tem um arco narrativo legal”, acrescenta.
Além de Superman: 3 filmes para conhecer a grande carreira de Christopher ReeveBonhôte ainda completa:
“Acho que nossa maneira de fazer filmes é que somos muito, muito cuidadosos para não exagerar nas entrevistas, e gostamos que cada um dos nossos entrevistados quase se torne um personagem no filme. Então, se de repente temos um monte de gente falando sobre pré-fama ou falando sobre o que o Superman significava ou apenas muitos membros da família, nós procuramos equilibrar para ter moderação.”
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