Quando o nome Orson Welles é mencionado, geralmente é em referência ao seu primeiro longa-metragem, considerado por muitos cinéfilos e especialistas em cinema como o melhor filme já feito. Assinado em 1941, quando o cineasta tinha apenas 25 anos, Cidadão Kane aparece frequentemente no topo de listas destinadas a elencar os maiores monumentos da sétima arte.
Conhecido por suas inúmeras inovações de direção e por sua conclusão de tirar o fôlego, o filme inspirou muitos diretores e roteiristas. Mas o próprio Welles se inspirou em outro clássico do cinema antes de criar o seu próprio.
Como um artigo da Collider apontou recentemente, antes da produção de Cidadão Kane, o jovem diretor assistiu ao lendário faroeste No Tempo das Diligências (Stagecoach, no título original), de John Ford e estrelado por John Wayne, cerca de quarenta vezes.
“Todas as noites, depois do jantar, durante cerca de um mês, eu começava No Tempo das Diligências, muitas vezes com alguns técnicos ou chefes de departamento do estúdio, e fazia perguntas: ‘Como isso foi feito?’ ‘Por que eles fizeram isso?’ Era como ir à escola”, cita a biografia do diretor, assinada por Simon Callow.
Qual é a história de No Tempo das Diligências?
Nove pessoas são obrigadas a embarcar em uma perigosa jornada em cima de carruagens através do Arizona em um território indígena. Sendo levados por cavalos durante bastante tempo, cada um tem o seu motivo pessoal para realizar tal viagem. No meio do caminho eles terão que enfrentar Geronimo e seus guerreiros apaches, e contra eles contarão apenas com a ajuda do cowboy Ringo Kid (John Wayne).
Indicado ao Oscar em sete categorias diferentes, o filme de John Ford também é um dos dez melhores faroestes do American Film Institute.
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