A civilização já não existe. Não há internet. Nem televisão. Nem celulares. Já não há nada que te lembre que você é um ser humano. O Apocalipse começou. Agora só resta um objetivo: Sobreviver.
Assim diz a contracapa de Apocalipse Z: O Princípio do Fim, o "primeiro romance de Não-Mortos ambientado na Espanha" que em 2007 conseguiu cativar mais de 500 mil leitores em todo o mundo e que acabou sendo o primeiro de uma trilogia de sucesso que se completou com mais dois volumes, Apocalipse Z: Os Dias Escuros e Apocalipse Z: A Guerra dos Justos.
Naquela época, na segunda metade dos anos 2000, Max Brooks também tinha nos impressionado com sua Guerra Mundial Z e fomos muitos os que desfrutamos de ambas em um curto período de tempo, mas a trilogia espanhola escrita pelo autor galego Manel Loureiro tem algo que é absolutamente especial: nunca tínhamos sentido de forma tão próxima e cotidiana uma história de zumbis.
Agora, em pouco mais de um mês, essa história de zumbis que sentimos como se estivéssemos vendo de nossas janelas chegará aos assinantes do Prime Video em forma de filme: Apocalipse Z: O Princípio do Fim, um longa-metragem dirigido por Carles Torrens e protagonizado por Francisco Ortiz no papel principal, cuja estreia está prevista para 31 de outubro deste ano.
Esqueça Hollywood e os belos heróis americanos tentando colocar sua família em segurança. O "herói" de Apocalipse Z é uma pessoa normal: um jovem advogado que vive em sua casa em Pontevedra e que sai muito pouco de casa porque sua esposa faleceu e ele está mergulhado em uma profunda tristeza. Enquanto isso, um vírus que foi liberado acidentalmente em uma república como consequência de um atentado se espalhou sem controle por todo o mundo e a Espanha não será uma exceção.
O que parece um evento distante que ele mesmo documenta em seu diário cheio de curiosidade acaba chegando até o jardim de sua casa, o que inevitavelmente o obriga a sair e, junto com seu inseparável caderno e seu querido gato Lúculo, começar uma aventura que jamais teria imaginado.
Prime Video
Uma epopeia zumbi que não é Guerra Mundial Z à espanhola, mas que compartilha alguns de seus elementos, como o fato de ser a adaptação de uma famosa obra da literatura zumbi e de narrar em forma de diário como o mundo tal como o conhecíamos chegou ao fim. No entanto, enquanto Guerra Mundial Z nunca chegou a ter uma sequência, o futuro de Apocalipse Z está, no mínimo, escrito.
O primeiro romance de Manel Loureiro tem duas sequências que completam a história, então, se a recepção for boa, não é nenhuma loucura pensar que poderia se tornar uma saga. Se for tão bom como o livro, o sucesso está garantido.
*Conteúdo Global do AdoroCinema
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