Já se passaram 25 anos desde que O Sexto Sentido foi lançado nos cinemas. O filme dirigido por M. Night Shyamalan trouxe Bruce Willis e Haley Joel Osment – com apenas 11 anos de idade na época – nos papéis principais. O ex-astro-mirim foi, inclusive, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante no ano seguinte.
Relembrando a Entertainment Weekly sobre o 1/4 de século que se passou desde o lançamento do thriller sobrenatural, Osment explicou que sua amizade com Bruce Willis se estendeu ao longo dos anos graças, em parte, à boa vontade de seu colega.
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“Eu mantive contato [com Bruce] por muitos anos depois disso. Ocasionalmente, ele deixava mensagens em casa só para saber como eu estava indo. Às vezes, ele ligava do nada, então, às vezes, era nos dias que antecediam uma viagem. Fomos juntos ao Japão duas vezes, se bem me lembro, para estrear O Sexto Sentido em várias cidades. Então, ele ligava antes e, às vezes, eu chegava da escola e a secretária eletrônica estava piscando, e era ele dizendo algo como: ‘Oi, Haley Joel. Eu só queria dizer oi’.”
“Preciso encontrar as fitas antigas da secretária eletrônica. Sei que as guardamos. Conheço um pouco as filhas dele, mas não tenho falado com ele desde as notícias sobre seu estado de saúde nos últimos anos.”
Com essas palavras, Osment se refere à aposentadoria de Willis da atuação, anunciada em 2022 por sua família, depois que ele foi diagnosticado com afasia que evoluiu para demência frontotemporal. Mas o ator, longe de ser negativo, continuou a falar sobre como sua colaboração com o astro foi claramente especial.
“Eu já havia trabalhado com Tom Hanks antes em Forrest Gump e com outros atores famosos, mas naquela época eu já tinha idade suficiente para assistir muitos dos filmes de Bruce, o que acrescentou muito entusiasmo ao projeto. E isso é algo que dura toda a sua carreira, quando você tem a oportunidade de trabalhar com pessoas que gostou de ver em outros trabalhos. E ele deixou uma grande impressão em mim porque foi o primeiro grande astro com quem trabalhei em uma época em que eu estava ciente de sua fama.”
E, como lembra o ator, “Willis era muito Willis”:
“Ele fazia tudo de forma excelente, tinha muito carisma e era a pessoa que você queria que estivesse no set, dando o tom do tipo de filme que estávamos fazendo, porque geralmente tudo gira em torno do ator número um da lista do elenco. Foi um roteiro que todos nós levamos muito a sério e nos esforçamos muito, e Bruce liderou o caminho.”
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