Luca Guadagnino tem colecionado alguns grandes títulos em seu currículo, incluindo Rivais, Suspíria: A Dança do Medo, Até os Ossos e Me Chame Pelo Seu Nome. Este último sofreu consideráveis críticas, das quais o diretor italiano voltou a falar recentemente.
Guadagnino está lançando um novo filme no Festival de Veneza, intitulado Queer e estrelado por nomes como Daniel Craig, Drew Starkey, Lesley Manville e Jason Schwartzman.
O novo trabalho do cineasta será exibido hoje e as primeiras reações ainda não foram publicadas — mas o diretor do Festival de Veneza, Alberto Barbera, destacou as cenas de sexo intensas de Daniel Craig.
Em entrevista à Variety, Luca Guadagnino foi questionado se adicionou tantos momentos íntimos explícitos devido às críticas que sofreu pela falta de sexo em Me Chame Pelo Seu Nome. No entanto, o diretor não poderia se importar menos com elas.
"Eu nunca realmente cliquei nos comentários negativos sobre a falta de sexo na tela em Me Chame Pelo Seu Nome. Eu pensava que esses eram comentários obscenos de pessoas superficiais. E me dói que alguns desses comentários venham de pessoas que eu adoro muito."
Essa ideia de que havia uma espécie de negação do sexo gay no filme é ridícula. Quando você faz um filme, a única coisa que governa o filme é o próprio filme. E qualquer um que queira colocar uma agenda em cima do filme em si é estúpido.
"No caso de Queer, este é um filme sobre o sonho febril de conexão e desconexão. Da maneira como eles viajam juntos; a maneira como bebem juntos; a maneira como transam juntos; até a maneira como estão separados e juntos. É parte integrante dessa ideia de conexão e desconexão", concluiu o cineasta.
No Brasil, Queer ainda não tem data de estreia, enquanto Me Chame Pelo Seu Nome está disponível na Netflix.
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