Nos lançando ao calor da batalha com um tom poético e diferente, um dos mais surpreendentes filmes de guerra de todos os tempos conseguiu marcar até mesmo Christopher Nolan. Além da Linha Vermelha já foi descrito pelo cineasta como seu título de guerra favorito, e, possivelmente, teve grande influência em sua forma de fazer cinema.
Em Oppenheimer, por exemplo, o aspecto mais parecido é a imensidão de seu elenco, com personagens aparentemente recortados do mesmo tecido que parecem ter a mesma voz, mas Nolan os desenha com pinceladas suficientes para torná-los interessantes - da mesma forma que Terrence Malick faz na obra de 1998 que pode ser vista no Disney+.
Malick nos conduz pela batalha na ilha de Gadalcanal, localizada no Oceano Pacífico. Estamos no ano de 1942 e o exército americano está perto de assumir um ponto geográfico estratégico que poderá levar à vitória contra o exército japonês. As diferentes tropas da Marinha são mostradas nos seus pontos mais intensos, mais desgastantes e também naqueles brevíssimos momentos de fuga ao horror da Segunda Guerra Mundial.
O filme é baseado em um romance de James Jones, mas é justo presumir que a inspiração é bastante vaga. Malick, especialista nesse tipo de cinema evocativo que reflete com calma e em imagens surpreendentes, passa por vários pontos e raramente foca em personagens específicos. Tanto que, no complexo processo de produção do diretor, muitos atores acabaram tendo suas participações reduzidas ou até eliminadas completamente na edição final.
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