A essa altura, acho que não há dúvida de que Borderlands não correspondeu às expectativas nem dos fãs da saga de videogames, nem dos espectadores no geral: o filme ficou aquém de tudo, os personagens não chamaram a atenção do público e a bilheteria não acompanhou o investimento. No entanto, houve uma época em que tudo prometia ser diferente...
Um filme com "cabeças decepadas"
Em uma entrevista com o Screen Rant, o coordenador de dublês Jimmy O'Dee confirmou que o filme foi originalmente planejado para ser para maiores de 18 anos (ou, como é conhecido nos EUA, "R"): "Sempre soubemos que seríamos para maiores de 15 ou 18 anos. E estávamos cortando os pés. Estávamos fazendo tudo isso" disse (Via: Espinof).
E tudo isso foi filmado: "Literalmente, a ideia e o resumo eram massacre, cabeças cortadas, pés cortados". Na verdade, O'Dee foi instruído a dizer à sua equipe que desse tudo de si e depois eles resolveriam o "problema" na pós-produção. Porém, algo mudou, e Borderlands se tornou um filme PG-13. Ou seja, menos sangue, menos palavrões, menos de tudo:
"Sabe como é, muitas coisas acontecem. Filmamos o filme há quase três anos. Então, acho que muitas coisas acontecem na pós-produção, eles veem para onde está indo e qual segmento de mercado querem atingir" Jimmy O'Dee, via Espinof.
Mas será que o diretor Eli Roth ficou feliz com essa nova classificação? "Foi engraçado [...] ele [Eli Roth] chegava e dizia: 'Ei... corte os tornozelos dele. Sim, pegue a faca, corte os tornozelos e vamos deixar esses tocos'. Era como se nunca houvesse sangue suficiente para ele". Talvez um "corte do diretor" possa ser a única maneira de salvar esse filme...
*Conteúdo Global AdoroCinema