Mike Flanagan já é um nome-chave no terror moderno e, recentemente, falou sobre sua carreira no Fantasia Fest, no Canadá. O diretor foi questionado sobre o segredo para adaptar clássicos de autores como Stephen King e Edgar Allan Poe, e apontou as semelhanças estruturais entre seus filmes e séries.
Flanagan relembrou seus primeiros encontros com a editora Amlin, que controlava o material de A Maldição da Residência Hill. "[A série] me foi oferecida. Eu acreditava que o romance tinha sido perfeitamente adaptado por Robert Wise em 1963. É um filme perfeito. E eu disse: 'Bem, o romance, tal como está, tem cerca de 90 minutos. Se for uma série, vai ser necessária uma expansão radical."
Flanagan, então, propôs uma releitura elaborada não apenas do texto original lançado por Shirley Jackson em 1959, mas de sua própria abordagem das histórias de fantasmas até então, relacionando a obra a outro de seus trabalhos lançados em 2013.
"Eu tinha acabado de fazer O Espelho - e Residência Hill é O Espelho, só que em vez de dois irmãos são cinco. São duas linhas do tempo entrelaçadas, com a mesma técnica de transição. Tudo gira em torno de traumas familiares e desentendimentos sobre um evento traumático da infância, enquanto se deve enfrentar esse evento dramático no presente."
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