Após o sucesso de Tubarão e do sucessor Tubarão 2, a Universal queria lançar uma terceira parcela o mais rápido possível. Richard Dreyfuss, que havia participado do primeiro filme, deveria retornar ao lado de Bo Derek, mas Steven Spielberg não gostou nem um pouco do rumo maluco que o projeto havia tomado.
A primeira surpresa foi a contratação do produtor Matty Simmons, que acabou confiando o roteiro a John Hughes e Tod Carroll. Tudo parecia correr bem, a ponto da Universal ter investido mais de 2 milhões de dólares no trabalho de pré-produção. No entanto, uma ligação fatídica recebida por Simmons acabou sendo a sentença de morte do filme.
Universal
Ned Tannen [chefão da Universal na época] me ligou. Ele me disse: 'Tenho que cancelar [Tubarão 3]'. Ele estava furioso, não queria me dizer por quê. Mais tarde, descobri que Steven Spielberg foi até os chefes da empresa e disse: 'Se vocês fizerem esse filme, eu vou pedir demissão'. Ele pensou que isso o humilhava e rebaixava Tubarão."
Esta foi a história que incomodou tanto o diretor de Jurassic Park: o filme começa com o autor de Tubarão, Peter Benchley, sendo comido por um tubarão em sua piscina. O longa também teria recriado a festa da fogueira na praia e o primeiro ataque de tubarão, só que no roteiro os adolescentes são substituídos por executivos de Hollywood festejando.
Ainda há uma cena em que eles matam e estripam um tubarão e removem uma série de objetos de seu estômago, incluindo um violino, um casaco e um pouco de grama. Ah, e um pequeno detalhe: o tubarão era um alienígena.
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