Henry Cavill tinha apenas 18 anos quando O Conde de Monte Cristo chegou aos cinemas em 2002. O filme dirigido por Kevin Reynolds foi um grande sucesso, arrecadando 75 milhões nas bilheterias com um orçamento de 35 milhões. Porém, com o passar dos anos, o longa infelizmente caiu no esquecimento - aqui no Brasil, por exemplo, sequer está disponível em streaming.
A verdade é que O Conde de Monte Cristo tem uma virtude que nunca é muito valorizada: deixar o público com vontade de vê-lo novamente de tempos em tempos. Claro, como adaptação do famoso romance de Alexandre Dumas, o filme pode ser melhorado, mas isso não exclui o fato de que seja uma grande produção de aventura que merece mais reconhecimento.
O bom trabalho de um veterano como Reynolds por trás das câmeras ajuda a transformar o longa em um passatempo de luxo, mas não esqueçamos seu elenco inspirado: Jim Caviezel entrega um convincente Edmond Dantès, Guy Pierce acerta o odioso Fernand Mondego, e também merece destaque a valiosa contribuição de Richard Harris, que morreria poucos meses após a estreia.
Acima de tudo, aqui Cavill entregou uma das primeiras performances de sua carreira, marcando a trama mesmo com uma presença reduzida. Talvez seja porque Hollywood perdeu o interesse por esse tipo de filme ou, simplesmente, porque não fez tanto barulho quando foi lançado, mas, embora não seja a oitava maravilha do mundo, O Conde de Monte Cristo ainda merece muito mais atenção do que tem tido nos últimos anos.
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