Até mesmo os fãs de Gerard Butler têm dificuldades em curtir o fracasso de fantasia Deuses do Egito, de 2016. Isso ficou evidente nas bilheterias: com um orçamento de produção de 140 milhões de dólares, o longa-metragem só conseguiu arrecadar cerca de 150 milhões internacionalmente.
E mesmo antes da estreia, já existiam críticas. Seu cenário, o Egito, é aparentemente habitado inteiramente por pessoas brancas no filme. Whitewashing é o nome dado à prática de Hollywood, agora criticamente questionada, de não incluir pessoas não brancas nos papéis principais. No entanto, o erro era tão óbvio que o diretor Alex Proyas e a produtora Lionsgate se desculparam oficialmente.
Para Gerard Butler, as críticas foram “um pouco exageradas”
Concorde Filmverleih GmbH / Lisa Tomasetti
Durante a divulgação do filme Tempestade: Planeta em Fúria , de 2017, Butler foi questionado sobre as acusações de branqueamento. O Yahoo! Movies quis saber se ele se arrependia de seu envolvimento, ao que ele deu uma resposta um tanto enigmática:
“Não, [...] eu entendo as [críticas de branqueamento] em geral, mas no caso do nosso filme, um dos nossos personagens principais foi baseado em um deus egípcio que não era negro. Tínhamos etíopes [no filme], tínhamos egípcios [no filme], tínhamos diferentes atores de todo o mundo e isso nunca aconteceu – eles vieram de todos os lugares. Por isso, achei que era um pouco exagerado prejudicar nosso filme dessa forma.”
Contudo, o ator não deixou claro a qual deus do Egito ele se referia. Apenas o astro de Pantera Negra, Chadwick Boseman, era um homem negro no elenco principal do panteão egípcio de deuses. Nikolaj Coster-Waldau, Geoffrey Rush, Bryan Brown, Brenton Thwaites e Elodie Yung também estavam no set.
Deuses do Egito está atualmente disponível no Prime Video e no Telecine.
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