Walt Disney sabia que queria uma banda com ursos tocando música para entreter as pessoas em seu novo resort de esqui. E os criadores das atrações de seus parques apresentaram dezenas de possibilidades: ursos mariachi, ursos animatrônicos e até ursos que tocavam jazz. No entanto, nada convenceu Disney, que morreu pouco tempo depois. A equipe que permaneceu no comando dos parques decidiu continuar com a ideia e transformá-los em ursos que tocavam música country. Assim nasceu um dos marcos mais míticos da Disneyworld: o Beary e os Ursos Caipiras.
Os ursos caipiras nasceram em 1º de outubro de 1971 e sua fama foi imediata. Tanto que, em 1984, eles tiveram até um especial de Natal nos parques e, em 2002, tiveram seu próprio filme, o agora esquecido (estrelado, por algum motivo, por Christopher Walken). A atração, que dura quase 16 minutos, ainda pode ser vista e apreciada na Disneyworld e na Tokyo Disneyland, mas os visitantes podem não notar uma pequena (e importante) mudança.
Um dos personagens foi substituído em setembro de 2023 por outra versão. Era um personagem secundário conhecido como Liver Lips McGrowl, que tinha lábios muito grandes, típicos dos crooners dos anos 60. O problema não vem daí, mas de seu nome: em inglês, “Liver lips” é uma consequência do consumo excessivo de álcool e de doenças hepáticas, por isso preferiram mudar sua aparência e seu nome. Desde então ele é Romeo McGrowl, em uma tentativa de modernização da Disney.
Em Tóquio, a atração ainda não passou por essa reformulação. Ah, e se você quiser ver o filme, saiba que a empresa não tem intenção de lembrá-lo e valorizá-lo, pois ele foi um impressionante fracasso de crítica e bilheteria, arrecadando apenas 18 milhões de dólares dos 35 milhões que custou.
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