Em 1993, Clint Eastwood saiu do incrível sucesso de Os Imperdoáveis, que rendeu quatro Oscars, incluindo Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Filme e que foi um grande sucesso de bilheteria, para a produção de Na Linha de Fogo, projeto que Clint salvou o final do filme e que está disponível na Max e no Prime Video.
Neste filme, Clint interpreta o agente secreto americano, Frank Horrigan, que está chegando ao fim de sua carreira, mas ainda se culpa por não conseguir salvar o presidente John F. Kennedy em 1963. Mas 30 anos depois, ele é mais uma vez designado para proteger o atual presidente dos Estados Unidos durante sua campanha de reeleição.
É característica de Clint se envolver com a produção dos filmes em que atua e com este não seria diferente. Ele protegeu o roteirista, Jeff Maguire, de quem o estúdio pediu uma cena final que envolveria explosões. Isso porque Jeff estava pressionado pela Columbia Pictures a reescrever outros elementos do filme às pressas. O autor se opôs ferozmente a essa importante modificação para o final do filme.
Clint se reuniu com a produção, discutiu o assunto com eles e depois volta para Maguire, simplesmente dizendo: "Você não terá mais problemas com eles". No auge de sua influência e com "plenos poderes" após o seu sucesso do ano anterior, Clint venceu facilmente a causa e o final do filme permaneceu intacto.
Um sucesso de bilheteria
No set de Na Linha de Fogo, o diretor alemão Wolfgang Petersen pediu a John Malkovich, intérprete do assassino, que surpreendesse Eastwood e improvisasse para criar cenas surpreendentes. Isso é demonstrado em particular pela cena em que Malkovich coloca o cano da arma na boca do agente secreto interpretado por Clint.
Você pode se perguntar se o sucesso do filme deve-se apenas a não alteração no final e a resposta é não. Na Linha de Fogo permite que Eastwood interprete mais uma vez um personagem torturado por uma ação tomada após Os Imperdoáveis e isso dá certo para ele porque, mais uma vez, o sucesso está aí com 176 milhões de dólares relatados no mundo.
Como aponta o Hollywood Reporter, Na Linha de Fogo tem o seu tema voltando ao primeiro plano do cenário americano após a tentativa de assassinato de Donald Trump em 13 de julho, em plena campanha eleitoral. A produtora executiva de Na Linha de Fogo, Gail Katz, disse: “Isso me lembrou de tudo o que aprendemos sobre como proteger os presidentes, vendo o que foi bem feito e o que não foi”.
*Conteúdo Global AdoroCinema.
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