O ano é 1953 em Moscou. Josef Stalin é encontrado morto em sua residência, e o historiador Fluke Kelso (Daniel Craig) acaba encontrando um caderno secreto que pertencia ao próprio ditador, repleto de informações que podem mudar o mundo. Porém, no decorrer de sua investigação, Kelso vira alvo de outras pessoas que têm grande interesse no caderno e vão ameaçar sua vida para obtê-lo.
A trama pertence ao filme Archangel, de 2005, onde o personagem de Craig - que se encontra em algum lugar entre Robert Langdon (O Código Da Vinci) e o herói aventureiro Indiana Jones - embarca em uma corrida contra o tempo em uma história de investigação policial sombria e old-school.
Baseado em um romance homônimo que combina ficção e fatos históricos, o thriller pode parecer um pouco desatualizado na perspectiva atual, se parecendo mais com um filme dos anos 60 graças à cenografia e aos cenários. O design visual não se apresenta com alto brilho, mas sim com uma estética áspera, quase documental, que confere às imagens uma autenticidade pouco polida.
Assim que o inverno chega e a história se move para uma floresta solitária, a atmosfera se completa. Memórias de O Regresso até vêm à mente de vez em quando, especialmente quando Craig acaba em um lago gelado. A sensação é reforçada pela natureza coberta de neve e pelo frio intenso, fazendo com que o filme encenado de forma realista lembre um pouco um conto de fadas.
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