Na Grécia antiga, no topo do Monte Olimpo, o reino dos deuses se prepara para celebrar uma festa: Zeus, o rei dos deuses, e sua esposa Hera, acabam de dar à luz um filho. Dotado de uma força excepcional, seu nome é Hércules. Mas um personagem sinistro atrapalha temporariamente as comemorações: Hades, deus do submundo, não fica muito feliz com a chegada da criança, que poderia facilmente frustrar seus planos maquiavélicos.
Na verdade, ele vem conspirando contra Zeus há muito tempo e pretende tomar seu lugar libertando os terríveis Titãs no Olimpo. Convencido de que apenas Hércules um dia poderá detê-lo, ele ordena que seus dois reles subordinados resolvam o problema. Incapazes de matar o bebê, as criaturas conseguem, no entanto, torná-lo mortal e negar-lhe qualquer acesso ao reino dos deuses.
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Sejamos claros desde o início: mesmo que, em termos da filmografia da Disney em sua totalidade, Hércules seja muito bom, e mesmo que tenha abalado as primeiras memórias cinematográficas de muitos espectadores, o 35º clássico de animação dos estúdios encantados não figura os primeiros lugares da lista quando se olha para as produções dos anos 90.
É difícil brilhar ao lado das joias como A Bela e a Fera, O Rei Leão, Aladdin e O Corcunda de Notre-Dame. Hércules, com um enredo mais simples, um percurso de personagem menos rico e uma animação menos ambiciosa que por vezes flerta com o caricatural, no entanto apresenta qualidades inegáveis.
Walt Disney Pictures
Muitas qualidades
Mencionemos em particular a sua trilha sonora original, sempre creditada ao brilhante Alan Menken e inspirada na música gospel, bem como o seu vilão, tão engraçado quanto assustador.
Ressaltamos também que o filme é dirigido por duas lendas dos estúdios Disney: John Musker e Ron Clements, que também assinaram A Pequena Sereia, Aladdin e Moana – Um Mar de Aventuras. Os dois cineastas tiveram o mérito de integrar no seu filme (e pela primeira vez na Disney) uma criatura única inteiramente animada em imagens geradas por computador - a monstruosa Hidra de Lerna - embora a sequência tenha envelhecido um pouco hoje.
Apesar das pequenas imperfeições, sem dúvida acentuadas pelo fato de ter sido lançado em plena época de ouro da Disney, Hércules é, portanto, para ser (re)descoberto em família se procura uma diversão sólida para si e para os mais jovens.
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O que eles vão gostar:
- As muitas aventuras lideradas por Hércules, e suas lutas contra o centauro Nessus, contra a Hidra de Lerna ou mesmo contra o Ciclope.
- As músicas cativantes que compõem a deliciosa trilha sonora do filme, por exemplo, "I Won’t Say (I’m in Love)" e "Zero to Hero".
O que pode preocupá-los:
- O malvado Hades, certamente muito engraçado para as crianças mais velhas, pode ser bastante impressionante para os mais novos.
- O reino dos mortos em que este último evolui, e em particular os sinistros Destinos, são particularmente preocupantes se estiver acompanhado por crianças pequenas.
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