A Lista de Schindler está entre as maiores obras de Steven Spielberg não apenas na opinião do público, mas também na do próprio diretor. No afresco de 3 horas e 15 minutos, quase inteiramente produzido em preto e branco, não faltam momentos que ficam para sempre gravados na memória.
Hoje, vamos focar nos primeiros segundos da produção que, desde o início, atinge o público com força e imediatamente capta a nossa atenção para nunca mais soltar.
Uma vela no escuro
Na escuridão total, um fósforo é aceso e, com a sua chama frágil, duas velas. À medida que a cera queima, a cor da imagem vai desaparecendo, e o filme gradualmente muda para um filtro preto e branco.
O brilho final da última vela finalmente desaparece, e a fina nuvem de fumaça que ela produz é subitamente substituída pela espessa nuvem de uma locomotiva em um presságio particularmente sinistro.
Brilhante e arrepiante, esta elipse magistral não tem nada a invejar daquela que, em Lawrence da Arábia, convocou o sol do deserto ao soprar a chama de um fósforo. Com um único plano de rara potência, desde os primeiros segundos do filme Spielberg já nos apresenta as duas forças que estão prestes a se opor, o drama absoluto que vai se desenrolar, a história que será contada.
Como revelado à EW, para Steven, as velas (tanto no início quanto no final do filme) representam "um reflexo de cor", "um vislumbre de esperança" no meio do seu único filme em preto e branco.
Além de Netflix e Telecine, A Lista de Schindler também está disponível no Prime Video para compra ou aluguel.
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