Jean-Claude Van Damme marcou o cinema de ação de Hollywood dos anos 90, e, entre tantos títulos icônicos, há um thriller definitivamente merece destaque: Morte Súbita. Lançado em 1995, o filme foi claramente influenciado por Duro de Matar - na verdade, Bruce Willis foi um dos atores que recusaram o papel de Darren McCord antes que Van Damme o conquistasse, além de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger.
Um thriller muito divertido
Disponível pelo Telecine (via Globoplay) e por compra ou aluguel no Prime Video, a produção se passa durante um importante jogo de hóquei no qual terroristas fazem vários reféns - incluindo o vice-presidente dos Estados Unidos - e ameaçam explodir o estádio se suas demandas não forem aceitas. É aí que Van Damme vem ao resgate.
O filme marcou a segunda colaboração de Van Damme com Peter Hyams, diretor com quem havia trabalhado apenas um ano antes no divertido Timecop - O Guardião do Tempo. E Hyams podia até não ser tão famoso quanto outros grandes nomes do cinema de ação da época - como John McTiernan ou Richard Donner -, mas é raro que um filme não se beneficie de seu trabalho atrás das câmeras. E Morte Súbita não é exceção.
É um filme muito eficaz que sabe aproveitar a presença carismática de Van Damme sem lhe pedir para forçar a barra. Também ajuda o fato de ter um ator como Powers Boothe para dar vida ao grande vilão da trama. Tudo isso adornado com um eficaz gerenciamento de tensão para que o espectador se divirta muito.
No fim das contas, Morte Súbita se saiu relativamente bem nas bilheterias, arrecadando 64 milhões de dólares com um orçamento de 35 milhões. Porém, o longa lucraria muito mais graças à sua popularidade tanto nas locadoras quanto nas exibições televisivas subsequentes.
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