Planeta dos Macacos: O Confronto conseguiu quebrar barreiras e realizar feitos verdadeiramente incríveis. O segundo capítulo da trilogia que reiniciou a lendária franquia de ficção científica comemora 10 anos de seu lançamento nos cinemas, e, atualmente, pode ser visto no Disney+.
A criação de um reino
O famoso vírus símio propagou-se fortemente, criando uma pandemia na qual a raça humana foi seriamente dizimada e os primatas - agora superinteligentes - passam a ser a espécie dominante. Quando uma comunidade de humanos sobreviventes tenta se aproximar, começam a surgir dúvidas sobre uma possível coexistência.
O filme que abriu a trilogia já era um exemplo interessante de como ressuscitar uma saga em forma de prelúdio, tendo substância própria sem se limitar a um mero complemento do original. Há, no entanto, um certo elemento que torna o segundo volume mais funcional - talvez por se arriscar mais no formato e no tom.
O diretor Matt Reeves traz menos à tona aquela musculatura avassaladora que se tornaria evidente em seus filmes posteriores, tentando tornar consistente e digerível o blockbuster de ficção científica e aventura que teria ainda mais dependência de efeitos digitais, já que os macacos ganham mais destaque aqui.
Felizmente, há um trabalho tão cuidadoso que vemos que é possível fazer um filme envolvente mesmo com uma abundância de CGI que beira o cinema de animação. O longa supera o esperado ao mergulhar naquele conflito humano e no niilismo inerente à saga, criando algo verdadeiramente avassalador em todas as áreas.
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