Em 2008, A Múmia: Tumba do Imperador Dragão estreou nos cinemas com faturamento milionários – mas foi tão decepcionante para o público que a Universal Pictures descartou a ideia de um quarto filme. Uma notícia que fica ainda mais triste quando descobrimos que ninguém menos do que Antonio Banderas seria o principal vilão.
Após as histórias no Egito Antigo, os produtores da saga acreditaram que seria necessário fazer uma mudança mais radical para o futuro. Então, pegaram as malas e foram para a China numa ideia que, a princípio, parecia fazer muito sentido: um mercado importante e com uma superestrela do país, Jet Li, no papel de um imperador despertado séculos depois, junto com seus 10 mil guerreiros, talvez pudessem fazer deste filme não apenas um fenômeno no Ocidente, mas também no Oriente. Não deu muito certo.
Embora este terceiro filme tenha melhorado os resultados de seus antecessores na China e em países vizinhos, como a Coreia do Sul, seu desempenho não foi suficiente para compensar um investimento de 140 milhões de dólares. Além disso, Jet Li não podia se comprometer a ficar muito tempo no set, então o filme acabou apostando em um vilão de efeitos gráficos duvidosos. Houve ainda outros problemas importantes, como a ausência pouco explicada da atriz Rachel Weisz.
Conclusão: 112 minutos de ação sem muita emoção e aventura, que cortaram pela raiz os planos para um quarto filme que, como dissemos, teria Antonio Banderas como antagonista. Pelo que se sabe sobre o roteiro, a ideia era dar ao ator espanhol o papel de um imperador asteca que voltou à vida, em uma história situada na América do Sul.
Anos depois, a Universal Pictures resgataria a saga, mas para um reboot estrelado por Tom Cruise que, como todos sabemos, também não deu muito certo. Com a volta de Brendan Fraser ao estrelato de Hollywood, quem sabe ainda não vejamos o retorno triunfal?
A Múmia: Tumba do Imperador Dragão está disponível no Disney+.
*Conteúdo Global AdoroCinema