Em 1843, o jogador de azar Paul Regret mata um homem durante um duelo e decide fugir para o Texas, onde conhece uma mulher chamada Pilar. Em Galveston, porém, ele acaba sendo capturado pelo Capitão Jake Cutter dos Texas Rangers. Juntos, os dois homens precisam enfrentar a gangue dos Comancheros, que fornecem armas para os índios Comanche.
Esse enredo pertence ao excepcional faroeste Os Comancheros, lançado em 1961, que permite ao espectador testemunhar John Wayne com um bom humor contagiante. Trata-se do último longa-metragem do grande Michael Curtiz, a quem devemos o clássico Casablanca.
Os Comancheros entrega tudo o que um bom fã de faroeste poderia querer: cenários inesquecíveis, ação, atores carismáticos - e, quando dizemos "carismático", a palavra não é mal utilizada aqui: o longa-metragem marca a primeira colaboração dos grandes John Wayne e Lee Marvin, que mais tarde se reuniriam em O Homem que Matou o Facínora e O Aventureiro do Pacífico, ambos dirigidos por John Ford.
Vale notar que Wayne também conduziu diversas sequências de Comancheros, visto que o diretor Michael Curtiz adoeceu durante as filmagens e morreu de câncer em 1962.
Particularmente eficaz, muito divertido, respeitando os códigos do gênero e dotado de muito humor - que não estraga em nada a história -, Os Comancheros talvez não seja o faroeste mais conhecido de todos, mas certamente lhe garantirá uma ótima noite. Até porque, quando John Wayne e Lee Marvin aparecem como protagonistas, é difícil não se encantar.
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