Um dos maiores diretores da história da sétima arte, Steven Spielberg possui uma carreira aclamada. Durante os anos, ele trabalhou com astros como Tom Cruise, Harrison Ford, Tom Hanks e mais - mas foi com Julia Roberts que ele encontrou alguns dos maiores desafios como cineasta.
Em 1991, Spielberg dirigiu Hook - A Volta do Capitão Gancho, um longa-metragem ambientado no universo Peter Pan. Nele, Roberts interpretou a personagem Sininho, mas o set virou um verdadeiro caos por conta dos problemas que ela teve com o diretor.
"Não foi um momento bom para que eu e Julia trabalhássemos juntos", afirmou Spielberg durante uma entrevista passada para um programa de TV chamado 60 Minutes. Ao ser perguntado se trabalharia novamente com a atriz, ele retrucou: “Essa é uma daquelas perguntas para chamar a atenção de todos, né?"
“Nunca ensaiei tanto”: Com mais de 50 anos de carreira, Steven Spielberg jamais havia trabalhado desta formaJULIA ROBERTS TAMBÉM DEU SEU PARECER
Na época, os grandes jornais e revistas exploravam o assunto sempre que podiam, não cansando de declarar que a relação dos dois era péssima. Segundo eles, Roberts ganhou o apelido de “Tinker Hell” nos bastidores, um trocadilho entre a personagem da atriz, Tinker Bell (Sininho), com a palavra "hell" - que em inglês significa “inferno”. Os próprios colegas da atriz supostamente tiravam sarro de sua personalidade.
Assim como Spielberg, Julia discorreu sobre os conflitos em uma conversa com a Vanity Fair, colocando:
“Fiquei realmente surpresa quando as pessoas começaram a falar sobre essas coisas - e pessoas das quais eu nunca tinha ouvido falar que supostamente estavam lá. Foi surpreendente, lamentável e decepcionante, mas é aqui que minha confiança pode ser tanto uma maldição quanto uma bênção, porque o Sr. Spielberg se sentiu... Ele não era legal. Ele era muito tímido, sim. Ele encarava essas hesitações como se tivesse que escolher suas palavras com muito cuidado quando perguntado sobre mim.”
Ela ainda completa:
“As pessoas me decepcionam. É uma pena. Nós nos divertimos muito. Nós realmente tivemos momentos de muito humor naquele set (...) Spielberg chegou a dizer: ‘Você é simplesmente a melhor Sininho... Eu te amo. E você foi fabulosa. Você lidou com todo aquele isolamento técnico louco de tela azul, blá blá blá…’ Então, sem saber, ligar minha televisão e vê-lo no programa 60 Minutes… foi surpreendente. Minhas únicas frustrações com aquele filme foram que algumas das montagens demoraram muito - na verdade, levaram seis horas, e eu não sabia muito bem o que fazer comigo mesma durante todo aquele tempo sentada em um trailer."
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