Morgan Freeman apareceu em vários filmes de muito bons a simplesmente excelentes, como Os Imperdoáveis, Menina de Ouro, Um Sonho de Liberdade. No entanto, para muitos fãs do nobre ator, uma obra em particular se destaca na sua filmografia: Seven - Os Sete Crimes Capitais.
Na obra-prima de David Fincher, Freeman interpreta um policial idoso que, junto com Brad Pitt, está no encalço de um brutal serial killer. Um cenário não muito diferente - embora sem Pitt - é oferecido no suspense do diretor de Refém do Silêncio, Gary Fleder, que foi lançado nos cinemas apenas dois anos depois de Seven: Beijos que Matam, que encontra-se disponível no catálogo da Netflix.
Além de Morgan Freeman, Ashley Judd (Onde Mora o Coração), Cary Elwes (A Princesa Prometida), o astro de Succession, Brian Cox, Tony Goldwyn (Scandal), Jeremy Piven (Entourage) e Mena Suvari (Beleza Americana) também integram o elenco.
No streaming: Um dos melhores thrillers da história do cinema cujo final vai ficar gravado no seu cérebroEssa é a história de Beijos que Matam
O psicólogo policial e detetive Alex Cross (Freeman) persegue um psicopata assassino que se autodenomina Casanova. Ele sequestra mulheres jovens - de preferência no campus universitário ou próximo a ele - e depois as aprisiona, tortura e estupra em seu esconderijo subterrâneo. Se as reféns resistirem ou simplesmente desobedecerem, serão assassinadas de forma fria e brutal.
A doutora Kate McTiernan (Judd) é a primeira vítima que conseguiu escapar do cara. Com sua ajuda ativa, Cross agora sai em busca do desconhecido. Embora o chefe de polícia (Cox) não pense nada nos métodos de Cross, ele não está preparado para desistir, pois teme que sua sobrinha Naomi (Gina Ravera), que desapareceu sem deixar vestígios há algum tempo, também possa estar no poder de Casanova.
Bom o suficiente para uma sequência
Quando foi lançado, o filme naturalmente teve que aguentar comparações com Seven, que não terminou exatamente bem, simplesmente pelo tema e pelo envolvimento de Freeman. Vários críticos também descreveram o suspense como uma imitação mais fraca de O Silêncio dos Inocentes.
Mesmo que seja verdade que Beijos que Matam não consiga acompanhar os dois golpes de gênio e a história não seja exatamente original, ainda proporciona um entretenimento sólido. Por um lado, isso se deve às atuações comprometidas dos atores e, por outro, à atmosfera dark neo-noir. Isso contribui muito para a emoção e, portanto, para o sucesso desta primeira adaptação de um volume da série best-seller escrita por James Patterson sobre o investigador Alex Cross.
Aparentemente, o público global do cinema sentiu o mesmo na época. Beijos que Matam não virou um super sucesso, mas depois de um bom resultado de bilheteria conseguiu arrecadar bastante, principalmente no mercado do VOD. A Paramount Pictures logo teve um segundo filme produzido com Morgan Freeman no papel do investigador.
“Garoto, qual é o seu problema?”: Morgan Freeman expulsou esta estrela da Marvel de um sucesso de Robert De NiroNa Teia da Aranha foi muito melhor recebido e ainda trouxe quase o dobro da receita de seu antecessor para os cofres do estúdio. Porém, como os direitos expiraram, não houve mais filmes. Em 2012, o diretor de Velozes & Furiosos, Rob Cohen, tentou reiniciar com A Sombra Do Inimigo. Esse - agora com Tyler Perry no pape principal- confiou mais na ação do que na atmosfera e fracassou impiedosamente.
A série Cross do Prime Video já teve um primeiro teaser lançado, com uma chance significativamente maior de sucesso.
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