Quem é o psicopata mais realista do cinema? Em 2013, pesquisadores analisaram cuidadosamente 400 filmes para responder a esse grande mistério - e este foi o resultado:
O maior psicopata do cinema
O estudo apontou Anton Chigurh, de Onde os Fracos Não Têm Vez, como o grande vencedor da disputa.
“Anton Chigurh é um bom protótipo de psicopata idiopático/primário. Faltam informações sobre sua infância, mas há argumentos suficientes e informações detalhadas sobre seu comportamento no filme para obter um diagnóstico de psicopatia idiopática ativa e primária, incapacidade de amar, falta de vergonha ou remorso, falta de visão psicológica, incapacidade de aprender com experiências passadas, atitude fria, crueldade, determinação total e ausência de empatia."
Interpretado por Javier Bardem (que ganhou um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel em 2008) e inspirado em um romance de Cormac McCarthy, Chigurh é de fato uma máquina de guerra fria, implacável e desprovida de emoções. “A descrição é extrema, mas poderíamos quase realisticamente falar de um transtorno de personalidade antissocial”, conclui o estudo.
Para chegar ao resultado, doutorandos e críticos de cinema estudaram 400 filmes lançados entre 1915 e 2010. 274 personagens foram excluídos por serem considerados “muito caricaturados e/ou muito fantasiosos” (como personagens de quadrinhos, personagens com poderes, personagens não humanos, etc.).
Restaram 126 longas-metragens/personagens selecionados de todos os gêneros do cinema. 17% eram mulheres e 83% homens. Entre os homens, 51 eram psicopatas primários (49%) e 54 eram psicopatas secundários (51%). Entre as mulheres a distribuição foi de 29% vs. 71%.
Onde os Fracos Não Têm Vez está disponível na assinatura premium do Prime Video e no Telecine (via Globoplay).
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!