Chloë Sevigny, conhecida por trabalhos como Os Mortos Não Morrem e We Are Who We Are, dividiu tela com Christian Bale em Psicopata Americano. No entanto, ela não tem boas memórias dessa experiência. Na época, o astro de O Cavaleiro das Trevas estava em meio ao processo da Atuação de Método, no qual o ator fica imerso em seu personagem e continua atuando mesmo fora de cena.
A técnica é polêmica e, algumas vezes, chega a causar desconforto em diversos colegas de trabalho daqueles que a adotam — é o caso de Brian Cox, que frequentemente reclamava das atitudes de Jeremy Strong no set de Succession por este mesmo motivo.
Em entrevista recente à revista Vanity Fair, a atriz afirmou que foi complicado trabalhar ao lado de Christian Bale no filme lançado em 2000. "Eu estava tentando respeitar o processo dele, o que achei desafiador porque sou muito gregária, boba e pateta. Quando as pessoas se levam tão a sério, eu meio que me fecho, apesar de levar meu trabalho muito a sério e adorar atuar".
Fiquei realmente intimidada pelo processo dele e intimidada por ele, e queria um pouco mais de generosidade para me sentir mais à vontade.
Segundo ela, o estilo de atuação dos dois não era compatível e isso a deixou confusa. "Não acho que eu tenha pensado que ele era ruim. Eu estava meio confusa, tipo: 'Por que você não está sendo sociável?' Eu nem estava tão ciente do que era o Método. Nunca tive nenhum treinamento formal. Acho que estava meio que 'fingindo até conseguir'. Mas toda a coisa do Método, eu pensei: 'O que é essa abordagem?' Foi muito intimidante."
Em Psicopata Americano, Christian Bale deu vida a Patrick Bateman, um jovem branco, bonito e sem nada que o diferencie de seus colegas de Wall Street. Fora do horário de trabalho, o rapaz era um serial killer movido pelo materialismo, inveja e misoginia.
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