Clint Eastwood é o maior astro de faroeste vivo da história do cinema. Em inúmeros filmes, como Três Homens em Conflito e Os Imperdoáveis, ele permaneceu fiel ao gênero, às vezes simultaneamente na frente e atrás da câmera. Sua paixão remonta à adolescência, como ele disse ao American Film Institute. Aos 12 ou 13 anos, ele assistiu a um de seus filmes favoritos, o agora bastante desconhecido Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident, no título original).
Warner Bros.
Clint Eastwood adora um faroeste de 81 anos com um enredo incomum
Consciências Mortas foi lançado nos EUA em maio de 1943. A história gira em torno do assassinato de um fazendeiro cujo gado foi roubado por pessoas desconhecidas. Gil Carter (Henry Fonda) chega à cidade com um colega caubói e testemunha como um grupo vingativo quer prender os possíveis ladrões e assassinos.
Assista às memórias de Clint Eastwood sobre Consciências Mortas aqui:
“Foi o primeiro filme de faroeste que me surpreendeu”, disse Eastwood em conversa com o crítico de cinema e historiador Richard Schickel.
“No início, achei que o filme seria um faroeste padrão de tiroteio. [Em vez disso, ele contava] uma história bastante deprimente que teve um grande impacto sobre mim. Tratava de valores morais, desde a violência dos linchamentos até o racismo e o pseudo-machismo e o relacionamento entre pai e filho. Havia muitos momentos bem pensados que eu apreciava quando criança.”
Como Eastwood e Schickel analisaram, a produção do diretor William A. Wellman foi de baixo orçamento, mas dramaturgicamente brilhante. Para dar às cenas uma atmosfera especial, ele cobria os olhos de Henry Fonda com o zoom da câmera, por exemplo, ou mostrava cenas de luta de maneira enfaticamente sóbria.
No momento, o filme não está disponível para transmissão em nenhum lugar.
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