2024 marca 20 anos do lançamento de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, o terceiro filme da saga e, sem dúvida, um dos grandes favoritos dos fãs. Com faturamento superior a 800 milhões de dólares, o longa-metragem foi a segunda maior bilheteria de 2004, ficando atrás apenas de Shrek 2.
Apesar do sucesso alcançado, muitos não sabem que seu diretor, Alfonso Cuarón, hesitou em aceitar o trabalho. Na época, o cineasta havia acabado de comandar o aclamado E sua Mãe Também, não estando convencido de que Prisioneiro de Azkaban seria a produção ideal para si naquele momento - principalmente por desconhecer a obra.
“Quando fui convidado para o trabalho, conversei com Guillermo [del Toro], como sempre faço, e ele disse: 'O que está acontecendo? Algum projeto acontecendo?' E eu disse: 'Fui chamado para Harry Potter, você pode acreditar?'. E eu até brinquei com isso. Eu não tinha lido os livros nem assistido aos filmes. E, então, ele pareceu chateado comigo. Ele me chamou de 'flaco', que significa magro", contou Cuarón durante uma entrevista de 2018 para a a Vanity Fair.
“Que raios é isso?”: Um astro de Harry Potter quase recusou um de seus papéis mais icônicos"Ele disse: 'P****, magro, você é um bastardo arrogante. Você vai agora para a p**** da livraria, pegue os livros, vá lê-los e ligue-me imediatamente’. Quando ele fala assim com você, bem, você tem que ir à livraria”, acrescentou.
Futuramente, Cuarón ainda dirigiria obras como Filhos da Esperança, Roma e o aclamadíssimo Gravidade, mas foi em Harry Potter que encontrou sua porta de entrada para o mundo dos blockbusters. Hoje, o diretor possivelmente é grato a del Toro, que lhe deu um precioso conselho profissional.
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