O último trabalho que Anthony e Joe Russo fizeram para a Netflix foi o filme de ação/agente especial Agente Oculto, estrelado por Ryan Gosling. Embora esse filme tenha tido um orçamento bastante alto de 200 milhões de dólares, parece que os diretores por trás de Vingadores: Ultimato estão prontos para ultrapassar esse valor.
O novo blockbuster que a plataforma de streaming delegou aos cineastas da Marvel chama-se The Electric State. De acordo com informações do World of Reel, essa produção tem um custo estimado de até 320 milhões de dólares, o que a torna o filme mais caro que essa dupla fez para a Netflix e está logo abaixo de Vingadores: Guerra Infinita (325 milhões) e Ultimato (356 milhões).
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Um elenco caro para The Electric State
Como foi o caso de Agente Oculto, que tinha Gosling, Ana de Armas e Chris Evans no elenco, e dos filmes da Marvel dos Russo, a equipe tende a trazer alguns dos talentos mais aclamados do setor, cujos salários são consideravelmente mais altos em filmes de streaming. O novo filme será estrelado por Millie Bobby Brown, de Stranger Things e Donzela; além de Chris Pratt, de Guardiões da Galáxia; Ke Huy Quan, de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo; e Stanley Tucci, de Jogos Vorazes.
The Electric State também contará com as vozes de Anthony Mackie, Brian Cox e Giancarlo Esposito, para citar alguns. O aumento nos salários de cada um se deve ao fato de que, para o lançamento por streaming, não inclui os bônus de recordes de bilheteria e mais lucros que vêm com o lançamento na tela grande.
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O preço do desenvolvimento da história
Para levar The Electric State para a tela, os irmãos Russo tiveram que adquirir os direitos da graphic novel de 2017 do artista Simon Stålenhag, que serve de base para o enredo. A história acompanha uma adolescente órfã que atravessa o oeste americano na companhia de um robô misterioso e de um excêntrico vagabundo em busca de seu irmão mais novo.
Embora o filme tenha terminado de ser filmado em fevereiro de 2023, várias refilmagens tiveram de ser programadas para o início deste ano. Embora seja comum em blockbusters desse tipo, as tomadas adicionais sugerem mais trabalho e, de certa forma, contribuem para a explosão de custos. A Netflix não incluiu The Electric State em sua lista de filmes a serem lançados este ano, portanto, provavelmente teremos que esperar até 2025 para ver se todo esse investimento valeu a pena em termos de entretenimento para os assinantes.
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